A TV brasileira ficou mais pobre na manhã deste sábado, 16/05, o grande ator Elias Gleizer, aos 81 anos, faleceu no Rio de Janeiro. O ator estava internado há 10 dias, desde desde o dia 06 de maio, no hospital Copa Dor, na Zona sul do Rio, e ao longo da hospitalização desenvolveu um quadro de falência circulatória devido a uma broncopneumonia.
Foram mais de 50 novelas, especiais, minissérie na TV, desde sua estréia em 1959.
Tantos papeis marcantes, cito o vovô Pepe de "Era uma vez" (1998), João Alfaite de "Esperança" (2002), o Velho Bartô de "Como Uma Onda" (2004), o Bispo de "Bang Bang", o Frei José de "Sinha Moça", Giácomo Lancelotti de "Pé na Jaca" (2006). Além do Sr Cadore em "Caminho das Indias" (2009), o Diógenes Santarém de "Passione" (2010) e Manolo de "Flor do Caribe" (2013). Sua última aparição na TV foi em 2014, quando novamente foi o padre que casaria Sandra, papél da atriz Isis Valverde em "Boogie Oogie".
Gleizer foi uma das figuras mais carismáticas e queridas da TV, só na Tupi onde começou a atuar esteve em 22 novelas, em 20 anos (1959/1979). Depois brilhou na Rede Bandeirantes e no SBT, até chegar a Globo, onde em 1984 fez sua estréia; na novela "Livre Para Voar" de Walther Negrão (que por sinal lhe deu diversos papeis em suas tramas, Gleizer fazia muito bem o texto do Negrão).
Meu sonho era ser neto do vovô Pepe de "Era uma Vez".
O ator fez diversos papeis de religiosos e avô. E gostaria muito de tê-lo visto em "Araguaia" (2010), também de Negrão, no papel que foi de Otavio Augusto.
Que descanse em paz este grande ator!
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