segunda-feira, 10 de junho de 2013

As atividades econômicas na América do Sul

A agricultura, pecuária e a indústria sul-americana desempenham um importante papel dentro da atividade econômica. Os setores industriais mais avançados são o siderúrgico, o químico, o têxtil e o de transformação de produtos agrícolas (agroindustrial).

A partir de 1930 a Economia da América do Sul experimentou um notável crescimento e diversificado na maioria dos setores. A maior parte dos produtos agrícolas e pecuários é destinada ao consumo local e ao mercado interno.  Todavia, a exportação de produtos agrícolas é fundamental para o equilíbrio da balança comercial da maioria dos países. Os essenciais cultivos agrários são equitativos os de exportação, como o trigo e a soja.

A produção de mantimentos básicos as hortaliças, milho ou feijão é grande, mas é voltada para o consumo interno. A criação de rebanho destinada à exportação de mesocarpo é importante na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e na Colômbia.

Já nas regiões tropicais, os cultivos mais importantes são o café, cacau e as bananas, principalmente no Brasil, na Colômbia e no Equador. Por tradição, os lugares produtores de cana de açúcar são: Peru, Guiana e Suriname, sendo que no Brasil, a cana-de-açúcar, também é utilizada para a fabricação de álcool combustível. Na costa do Peru, noroeste e sul do Brasil cultivam-se o algodão.

Agricultura: É praticada no Pantanal, mesmo tendo pouca expressão como atividade econômica. Isso se deve ao fato do alagamento sazonal das planícies e dos solos pobres das áreas mais altas. A reformar das pastagens ou abertura de áreas, em especial para a soja, foi atrás da cultura do arroz que foi utilizada. A soja é sem duvida nenhuma é um dos produtos que se expande em sua área cultiva, que fica localizada na Bacia do Alto Paraguai. Hoje, a soja é um dos produtos que está expandido sua área cultivada na Bacia do Alto Paraguai. O que tem sido responsável por alterações na dinâmica hidrologia local, interferindo no equilíbrio do sistema, é a crescente demanda de irrigação para as plantações e construção de barragens. A agricultura, na região do Planalto, ocorre em grande escala, com imensa utilização de agrotóxicos, que segundo estudos, são expostos para os cursos de água, atingindo a planície do Pantanal. Na planície, os impactos da contaminação são super agravados, com baixa velocidade de escoamento dos rios na região, prolonga o tempo de permanência dos poluentes, com isto conseqüentemente favorece o efeito cumulativo.

Pecuária: Outra atividade do campo, que promove uma fonte de riqueza para alguns países sul-americanos. Numa série de fatores, como por exemplo, o relevo acidentado e a exigüidade de espaço útil, já os países andinos não se destacam por seus rebanhos; na maioria das vezes apenas existe a criação de animais de pequeno porte, como os suínos, caprinos e ovinos, ou aqueles de outras espécies que se adaptam melhor às condições geográficas, tal como é o caso da alpaca e do lhama. Pertence ao Brasil, Argentina e Uruguai os mais rebanhos bovinos, onde encontramos também, a maior concentração de ovinos, suínos e eqüinos. Tão importantes quanto são os rebanhos brasileiros de caprinos e muares.

Mineração: Mais ou menos 25% da área total da região contêm bacias sedimentares em que podem ocorrer estratos petrolíferos, o subsolo sul-americano é rico em petróleo. Até 1965 a maior parte dos campos produtores localizava-se nas bacias estruturais flanqueadas pela cordilheira dos Andes.  São explorados o ferro, o manganês e o calcário no Pantanal sul, e ouro e diamante no Pantanal norte. A mineração encontra-se em dois complexos na periferia do Pantanal: Maciços do Urucum e de Cuiabá-Cáceres. No Urucum, município de Corumbá, situa-se uma das maiores jazidas de manganês da América Latina, com mais de 100 bilhões de toneladas; e as de ferro estão estimadas em dois bilhões de toneladas. Todo manganês é extraído de minas subterrâneas e o ferro de mina a céu aberto. As atividades de mineração subterrâneas podem afetar os lençóis freáticos que abastecem rios, córregos e poços, contaminando a água. Impactos negativos da mineração já foram evidenciados no córrego Urucum, município de Corumbá e poderão se repetir caso não seja realizados estudos adequados para se conhecer o ambiente a ser explorado, bem como medidas adequadas para minimizar impactos.

Turismo: Nos últimos anos, o turismo cresceu imensamente, melhorando a infra-estrutura,  aperfeiçoando nos serviços, muito também para o turismo ecológico, rural e de pesca, tendo imenso desenvolvimento no artesanato. Mas nem tudo são flores devido à falta de política sustentável, tivemos alguns problemas do ponto de vista ecológico, como por exemplo, a venda de iscas coletadas do ambiente natural, totalmente de forma indiscriminada nas temporadas de pesca. A grande maioria dos turistas que tem interesse no Pantanal é formada por pescadores amadores, mas o ecoturismo, também já atrai o visitante devido às belezas naturais da região e pela tradição cultural.

Pesca: O crescente desmatamento na região do Pantanal e no Planalto, com a retirada de matas  ciliares  e  a substituição da vegetação natural por pastagens e culturas de grãos tem afetado negativamente as populações de peixes. A situação é ainda mais grave quando se considera que os grandes estoques pesqueiros constituem um dos maiores compartimentos de reserva viva de nutrientes e energia no Pantanal, garantindo a sobrevivência de inúmeras outras espécies e o equilíbrio do sistema. Os peixes, entre outras funções, atuam como dispersores de sementes e constituem a alimentação básica para muitos componentes da fauna. Nos períodos de seca a mortalidade dos peixes aumenta: as populações são obrigadas a concentrarem-se nas lagoas e canais permanentes, constituindo presas fácies para aves e outros animais, além de ficarem ainda mais suscetíveis à pressão da pesca.



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