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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Renovou com o Gigante da Colina

 Artilheira das Meninas da Colina, Mavi acerta renovação de contrato com o Vasco

A "Princesinha da Colina" como foi apelidada pela torcida, Mavi que foi artilheira na temporada passada e destaque do time que foi campeão da Série A3 do Campeonato Brasileiro. 

Ela que chegou ao Vascão em fevereiro de 2024, e deste que assumiu a titularidade, a camisa 9 assinalou 19 gols. A estrela participou da campanha de acesso à Série A2 no ano passado.

— Estou muito feliz com a renovação. É uma honra indescritível poder continuar representando essa camisa tão grandiosa. Quero agradecer de coração a todo apoio e carinho da nossa torcida. Vocês são parte fundamental dessa caminhada. Assim como no ano passado, este ano será ainda mais especial. — afirma Mavi, animada para temporada 2025.

Segundo, a pedagoga, pesquisadora e musa do Gigante da Colina, Andreia Paz, ficou muito feliz com a renovação da "Princesinha da Colina".

"Que ótima notícia para as Meninas da Colina! Mavi tem mostrado muito talento e potencial, além de ser uma verdadeira referência para a torcida. Com 19 gols marcados e uma excelente performance na Série A3, é ótimo ver que ela continuará contribuindo para o crescimento do time. Ela é um exemplo de como a renovação de contrato pode fortalecer o elenco e aumentar as expectativas para a temporada seguinte. Tem tudo para ser mais um ano especial para ela e para o Vasco, com a torcida cada vez mais apoiando o time". 





sábado, 30 de dezembro de 2023

João Victor novo reforço do Vasco

 O Vasco acertou a contratação do zagueiro João Victor, de 25 anos de idade, junto ao Benfica, de Portugal.

O jogador foi revelado pelo Corinthians, embora tenha passado pela bases de Noroeste-SP, Botafogo-SP e Atlético-MG. Já como profissional, esteve emprestado pelo Corinthians em duas ocasiões: à Inter de Limeira-SP e ao Atlético-GO, ambos os empréstimos em 2020.

Em 2022, João Victor foi vendido ao Benfica, de Portugal.


Resumo do ano de 2023 de João Victor:

Foi emprestado ao Nantes, da França, em janeiro de 2023, esteve relacionado em 21 jogos (Liga e Copa da França), tendo sido titular em 12 jogos (foi substituído em 3 jogos); em 4 jogos começou no banco de reservas e entrou no decorrer das partidas e em outras 5 partidas esteve na suplência e não foi utilizado. Nos 12 jogos nos quais foi titular, em 5 deles atuou como zagueiro de área; em 5 jogos atuou como lateral-direito e em outras 2 partidas desempenhou a função de lateral-esquerdo.

No final de junho, João Victor retornou ao Benfica e desde então esteve relacionado em 16 jogos válidos pelas competições oficiais disputadas pelo Benfica e não foi titular em nenhum jogo; entrou em apenas duas partidas (jogou 25m contra o Vitória de Guimarães, em setembro, e 2m contra o Moreirense, em dezembro, ambos jogos válidos pela Liga de Portugal) e em 14 partidas esteve no banco de reservas e não foi utilizado.




sábado, 9 de setembro de 2023

Vasco na luta contra a homofobia

 

Vasco na luta contra a homofobia

 

O Vasco de 2021 é um clube nitidamente diferente daquele clube que escreveu a carta que se recusou a excluir seus jogadores por serem

negros e operários. O Vasco se tornou um clube nacional, um clube diverso e com os mais diferentes perfis de torcedores e torcedoras.

Segundo o IBGE, em 2021, o Vasco conta com a quinta maior torcida no Brasil, com mais de 8 milhões de torcedores(as). Em 2019, em uma enorme demonstração de engajamento, o Vasco obteve mais de 70 mil sócios em seis dias de campanha, a maior campanha de associação em massa que o futebol brasileiro já teve.

Portanto, o Vasco, do século XXI é definitivamente um clube com um perfil de torcedor diferente dos anos 1920. O Vasco não se exclui da sociedade. Segundo o relatório Organização das Nações Unidas, o Brasil é o país que mais mata travestis e pessoas trans no mundo. E segundo dados da Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil, 73% dos e das estudantes LGBTs já relataram terem sido agredidos verbalmente e 36% afirmam já terem sido agredidos fisicamente. A LGBTfobia é um tema com extrema necessidade de ser abordado no contexto do debate público e precisa ser combatida pela sociedade. No Brasil, por exemplo, há pouquíssimos relatos de jogadores de futebol que se declararam

homossexuais.

De maneira pioneira, em 2021, o Vasco manifestou-se publicamente a favor do movimento contra a homofobia e a transfobia no esporte brasileiro. O clube lançou uma campanha com o nome de “Respeito e Diversidade”, que teve uma camisa utilizada em uma partida oficial com as cores do Arco-Íris e uma carta qual o Vasco reitera seu papel social iniciado na carta de 1923: “O Vasco de 1923 não aceitou o racismo, naturalizado no século anterior. O Vasco do século XXI se nega a aceitar a homofobia e a transfobia que marcaram o século XX.”.

É diante de todo esse contexto que elaboramos o podcast “Tua Glória é Tua História" para narrar e documentar o histórico papel social e político desempenhado pelo Vasco da Gama na luta contra preconceitos no âmbito do esporte.

Disponível em:

https://esportes.r7.com/futebol/em-explosao-impressionante-vasco-conquista-78-mil-socios-em-seis-dias-30112019 acesso em 09 set 2023

 

Disponível em:

https://brasil.un.org/pt-br/110425-brasil-%C3%A9-o-pa%C3%ADs-que-mais-mata-travestis-e-pessoas-trans-no-mundo-alerta-relat%C3%B3rio-da acesso em 09 set 2023

 

Disponível em: https://www.politize.com.br/lgbtfobia-brasil-fatos-numeros-polemicas/ acesso em 09 set 2023

 

Disponível em: https://tntsports.com.br/blogs/E-impossivel-nao-existir-um-jogador-gay-ou-bissexual-no-Brasil-20200629-0029.html. acesso em 09 set 2023

 

Carta disponível em: https://vasco.com.br/movimentocontrahomofobia/ acesso em 09 set 2023



Amor ao Vasco

 O amor incondicional da torcida

A paixão incondicional da torcida, levou o Vasco de volta à primeira divisão algumas vezes. A torcida oferece devoção.

O amor que nos move durante todos esses anos defendendo essa camisa, passando por milhares de dificuldades sem abaixar a cabeça ou pensar em desistir, para no fim entregar o melhor resultado em troca do sorriso e felicidade do nosso Torcedor, sempre nos motivou a trabalhar duro.

Vascaínos! Nós estamos aqui para pedir que você que está lendo essa mensagem não desista da nossa instituição.

O calor e apoio que vem do Torcedor, para quem defende e ama esse Club, é uma coisa inexplicável de DESCREVER em PALAVRAS.

Deixamos aqui nosso pedido, de Torcedor para Torcedor. De Vascaínos para Vascaínos. Lembre-se: " Minha vida, minha história, meu primeiro amigo"



Frases pro Vascão

 O Club de Regatas Vasco da Gama foi fundado por um grupo de remadores em 1898. Sua trajetória é marcada por grandes conquistas futebolísticas e carrega consigo uma legião de fãs. E para os torcedores que levam esse time no coração colocarei aqui algumas frases marcantes desta torcida tão maravilhosa.


Amor que não se explica, tudo passa e o Vasco fica!

O Vasco me trouxe grandes alegrias, por isso eu não deixo de dizer, eu sou Vasco até morrer!

Força Jovem Vasco! Eu sou da força jovem, eu sou!

O Vasco é minha vida, minha história, o meu primeiro amigo!

O sentimento não pode parar. Viva meu Vascão!
Na vitória ou na derrota: pra sempre vascaíno!
Que a cruz de malta seja minha luz e meu guia.
Casaca! Casaca! A turma é boa. É mesmo da fuzarca. Vasco!
Eu sou gigante da colina com orgulho!
O Vasco é minha grande paixão desde criança.
Minha força, meu alimento diário e meu orgulho tem um nome: Vasco! Vasco!
Vamos todos cantar de coração. A cruz de malta é o meu pendão!
Posso perder tudo menos o amor pelo meu time do coração: Vasco!
É de família, é na destreza, pelo Vasco eu vou torcendo à noite inteira!
Um time que não me desampara, só me motiva! Grande Vasco!
Nada abala meu fascínio pelo meu time: sou vasco até morrer!
Do almirante ao bacalhau, sou Vasco daqui à Portugal!
Todas as glórias ao meu time de coração: meu Vascão!
Um amor profundo, um amor ardente, Vasco lá no fundo, Vasco para sempre!
Dentro ou fora de campo, vascaíno até morrer!
O meu maior orgulho é fazer parte da torcida vascaína!
Se não fosse o Vasco eu jamais gostaria de futebol!
Se eu cantar é pra você. Se eu sorri é por você. Se eu torcer é por você: Vasco!
Amo um time, vivo por uma torcida e sofro por um ideal: Vasco!
Se chorei ou se sorri, o importante é que para o Vasco eu torci!
Eu tive um sonho, nesse sonho eu dizia, sou vascaíno daqui até na China!
Teu pavilhão refulge de beleza. Perene a tremular. Grande Vasco!



quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Racismo

 Advogado conta a história do racismo no futebol brasileiro

O racismo é estrutural na sociedade brasileira e não é diferente no âmbito do futebol, esporte que mobiliza multidões com todas as suas idiossincrasias. Para compreender como o preconceito manifesta-se no futebol e conhecer em detalhes fatos históricos sobre o tema, o advogado Carlos Roberto Elias nos fornece um alentado trabalho, intitulado “O Racismo no Futebol”, que compõe o segundo volume da obra “Direito & Futebol” (Carta Editora, 2020).

Advogado criminalista, professor de Direito Penal e Processo Penal da Faculdade Zumbi dos Palmares, ex-diretor cultural e de Responsabilidade Social e atual conselheiro do Sport Club Corinthians Paulista, Elias é membro da comissão que organiza os campeonatos de futebol da advocacia paulista, instituída no âmbito da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo, a CAASP, sob responsabilidade do diretor Edivaldo Mendes da Silva, que parabenizou o colega pela abordagem do tema.

“Imperam no País diferentes formas de discriminação racial, veladas ou ostensivas, que afetam mais da metade da população brasileira constituída de negros ou descendentes de negros, privados no exercício pleno da sua cidadania. Com o futebol não foi diferente!”, escreve Elias.

O autor percorre a história do futebol brasileiro num texto repleto de casos que ilustram a recorrente discriminação racial desde o seu nascimento, como se verifica nestas linhas: “O primeiro clube fundado com a participação de um negro no Brasil foi a Associação Atlética Ponte Preta, de Campinas-SP, em 1900. Teve entre seus fundadores Miguel do Carmo. Ele foi o primeiro jogador negro do Brasil. Nas várzeas campineiras, o Clube reinava absoluto e trazia a luta da igualdade de raças em sua essência. Por conta de sua ousadia, a Ponte Preta começou a ser chamada de Macaca, um apelido pejorativo racista”.

Entre evoluções e retrocessos históricos, Elias nos mostra que o racismo no futebol persiste – e os exemplos disso são inúmeros. Um deles, relatado no artigo, é o caso do jogador Malcom, ex-Corinthians, contratado pelo clube russo Zenit por 40 milhões de euros e rechaçado pela torcida, que não aceita atletas negros. Numa partida em São Petersburgo, os torcedores do Zenit, orgulhosos de seu racismo, exibiram uma faixa com os dizeres irônicos: “Obrigado, direção, pela lealdade às tradições”.

As origens europeias talvez respondam, ao menos em parte, pelo racismo no futebol brasileiro. Assim explica Elias:

“O início do preconceito no futebol não se deu por conta do racismo, ao contrário, iniciou-se por conta da história do futebol ser de origem europeia e seus praticantes, no início, teriam que ser frequentadores de clubes da elite. Os campos de futebol eram um prolongamento da elite da sociedade. O futebol, apresentado como produto de moda, reunia participantes e admiradores não somente pela novidade, também para participar de um evento revestido pela simbologia da modernidade que vinha da Europa”.

O futebol brasileiro, que tem em Pelé o seu ídolo maior, também demonizou grandes atletas em boa dose por serem negros. É o caso do excepcional goleiro Barbosa (foto), do Vasco da Gama, que sofreu os gols uruguaios que tiraram o título de campeão do mundo do Brasil 1950, em pleno Maracanã. As cobranças sobre Barbosa ultrapassaram o limite do razoável, e assim ele desabafou: “No Brasil, a pena maior por um crime é de 30 anos. Há 43 anos eu pago por um crime que não cometi”.

Em “O Racismo no Futebol”, Carlos Roberto Elias também oferece ao leitor minuciosa análise da legislação antirracismo em vigor no Brasil. Mas a lei não é tudo. “A importância da popularização do futebol no Brasil, para o afastamento dos preconceitos, destacou entre seus maiores ídolos jogadores negros, morenos, enfim, legítimos brasileiros, tais como Leônidas, Zizinho, Didi, Domingos da Guia, Garrincha e Pelé. O êxito dos jogadores acima citados abriu as portas para que novos jogadores brasileiros pudessem usufruir de uma estrada mais limpa, com menos preconceitos, pois o rei do futebol é brasileiro e negro. Porém, o combate à discriminação, ao preconceito, ao racismo, tem que ser diário, com amplos exercícios de cidadania, evitando ataques implantados na memória desde a pré-escola”, adverte o advogado.









quarta-feira, 23 de agosto de 2023

A importância do Vasco

 Assim como os torcedores costumam dizer, a história do Vasco da Gama é a mais bonita do futebol, pois é um clube que tem a luta contra o preconceito e racismo escrita em suas raízes. 

O Cruz-Maltino não representa somente um clube de futebol, mas também uma parte fundamental para a evolução da discussão racial e para a inclusão de todas as classes sociais no país. 

O clube tem seu nome ligado diretamente com essas lutas no início do século XX, tendo participado diretamente em algumas. 

Você pode até não ter muita afinidade com o Gigante da Colina, entretanto, é preciso reconhecer a importância desse clube para a nossa história. 

 

Fundação e nome do Vasco da Gama 

Diferente de muitos clubes brasileiros, a história do Vasco da Gama não começa no futebol. Antes do século XX, o esporte do momento aqui no Brasil era remo.

O Vasco surgiu no dia 21 de agosto de 1898. O nome completo do clube já diz para qual esporte ele foi criado: Club de Regatas do Vasco da Gama. 

A equipe de remo foi originada de um grupo de 63 imigrantes portugueses e luso-descendentes, o nome foi escolhido como forma de homenagear a viagem do célebre almirante à Índia, que havia completado 400 anos. 

Após uma trajetória vitoriosa no remo, vencendo diversos campeonatos cariocas, um outro esporte chega ao Brasil e começa a tomar os olhares do público brasileiro. 

Não demorou para o futebol se tornar um dos esportes, se não o, mais popular do país, o que acabou enfraquecendo a popularidade do remo.

Em 1913, o Botafogo FC convidou uma seleção de Lisboa para inaugurar seu estádio na Rua General Severiano. O evento motivou diversas colônias portuguesas presentes no Rio de Janeiro a fundarem seu próprio clube de futebol. 

Então surgiram três clubes de descendência portuguesa, um deles, que se chamava Lusitânia, se fundiu com o Vasco, que já tinha interesse em entrar no esporte. 

A fusão foi completa no dia 26 de novembro de 1915 e concretizou a chegada do Vasco da Gama ao futebol. 


O primeiro clube que abriu suas portas

No momento em que o Vasco entrou para o futebol, havia uma clara separação de classes sociais. Apenas clubes que tinham membros da elite podiam jogar a “primeira divisão” do campeonato carioca. 

O Gigante da Colina fez história no futebol brasileiro ao compor um elenco que era formado por jogadores de diversas classes e raças, algo extremamente incomum na época.

Era comum encontrar jogadores da classe média e baixa, brancos e negros jogando juntos no Vasco, e esse fato irritava os clubes da elite já que, para eles, o futebol era um esporte que apenas membros do alto escalão poderiam praticar.

Porém, o talento e qualidade que o elenco do Vascão possuía era extremamente atraente para o público, fazendo com que diversos cariocas se tornassem Cruz-Maltinos.

O Vasco tentou entrar na divisão de elite do campeonato carioca, mas foi recusado por não possuir um estádio. Foi aí então que a torcida vascaína mostrou sua força.

A grande massa se juntou com os jogadores e comissão para a construção do primeiro e único estádio da história do Vasco da Gama, o São Januário. 

Sem dúvidas a história do Vasco da Gama é repleta de emoção e superação, o clube que abriu as portas do futebol para a população fora da elite brasileira deve ser destacado, respeitado e admirado por toda sociedade. 

O Vasco, sem dúvidas, é um clube do povo. 

“A história mais bonita do futebol”. A frase reafirmada inúmeras vezes enaltece o orgulho dos vascaínos em ser  Clube de Regatas Vasco da Gama. Com milhões de torcedores, o clube fundado na zona suburbana da cidade do Rio de Janeiro encabeça uma das lutas mais importantes da nossa sociedade, registrada nas páginas de sua caminhada de mais de 100 anos. A representatividade dos cruzmaltinos ultrapassa as quatro linhas e atinge diretamente o debate quanto ao racismo na sociedade.

A essência do Vasco compreende as causas raciais e sociais ao longo de sua história. A partir dos relatos e acontecimentos do Século XX, chega-se à importância do movimento cruzmaltino, até a nossa sociedade contemporânea, e o que ainda falta nessa luta. Além disso, a trajetória do clube ajuda analisar os problemas pelo qual o futebol, a sociedade e os negros passaram – e ainda passam – até os dias de hoje, nos quais as lutas sociais seguem presentes no DNA vascaíno.


O princípio do “Vasco da Gama”

“Uma história tão representativa que talvez devesse ser contada até nas aulas de história do Brasil”. É assim que Cláudio Nogueira, escritor, jornalista e vascaíno, resume a trajetória do Vasco da Gama ao longo de mais de um século. “Quando a gente fala da história do Brasil, vai falar dos grandes nomes, da independência, da proclamação da república, mas não há muito desse caráter popular, no qual o futebol se insere”.

A história do Vasco se inicia num contexto de celebração, mais especificamente os 400 anos da descoberta do caminho para as Índias pelo navegador Vasco da Gama, em 1898. Nesse ano, como conta Cláudio, a colônia portuguesa do Rio de Janeiro, observando o sucesso recente dos clubes de remo, principal esporte da época, decidiu criar um para chamar de seu, que representasse Portugal no Brasil.

Entretanto, o clube nasceu com forma e visão diferentes dos demais. “Com uma proposta diferente da maioria dos times de então, que eram mais fechados e elitizados, o Vasco surge primeiro em uma região central da cidade, com bairros mais carentes dentro do Rio de Janeiro, e como clube aberto para todas as origens e cores”, ressalta o jornalista.

O futebol, que chega ao Brasil — conforme a história oficial —  em 1894 com Charles Miller, ainda não fazia parte da cultura popular, mantendo-se como um esporte elitista e, majoritariamente, branco. Para o Vasco da Gama, o futebol começou da mesma forma que o clube: por conta da influência portuguesa.

Em 1913, uma excursão de um combinado português de futebol veio ao Rio de Janeiro para jogar alguns amistosos. Atuando em General Severiano, a partida entre os combinados carioca e português recebeu mais de 10 mil espectadores. Com o sucesso do duelo, a colônia da cidade, responsável pela fundação do Vasco da Gama, passou a desejar expandir-se para além do remo, que já estava consolidado na capital. A partir desse momento, o clube decide, em 1915, criar um departamento exclusivo para o futebol, iniciando a gloriosa trajetória da equipe.

Esse elitismo do futebol podia ser observado em todas as suas esferas, desde a torcida até as competições. O Campeonato Carioca, que existe desde 1906, era composto por clubes que tinham, basicamente, a mesma demografia e representatividade, de uma classe alta e branca. É o caso do America, Fluminense, Flamengo e Botafogo, potências da época. Já a torcida, como trata Claudio Nogueira, seguia a dinâmica dos clubes: “Muito elitizada, como se fosse uma peça de teatro. Homens de terno e gravata e mulheres com vestido longo e chapeuzinho, um ambiente altamente aristocrático”.

A fundação do futebol no Vasco veio na contramão de toda a estrutura desse esporte no Rio de Janeiro até então. Iniciou-se nas divisões mais inferiores e, pouco a pouco, o clube foi subindo até o mais alto escalão do futebol carioca. Em 1922, conquistou o seu primeiro título: a Série B da Primeira Divisão, que garantiu o acesso à Primeira Divisão da Liga Metropolitana de Desportos. Formado por um elenco composto por atletas negros e de classes sociais inferiores, que não eram aceitos nos grandes clubes até então, o cruzmaltino chamou a atenção da sociedade durante esse período, negativa e positivamente.

“Vindo da segunda divisão, vocês imaginam que o time seja considerado pequeno. Mas o Vasco conseguiu chegar assustando os adversários e tornando-se competitivo logo em seu primeiro ano”, conta Cláudio. Ainda em 1923, o time conseguiu romper os preconceitos de sua época, não tomando conhecimento dos seus rivais e sendo campeão, sem grandes dificuldades. Esse time, que marcou história dentro e fora do campo, ficou conhecido pela alcunha de Camisas Negras, devido à cor de seus uniformes, majoritariamente pretos  com detalhes em branco, e pela composição etnográfica de seu elenco.

Entretanto, se até hoje os preconceitos fazem-se presentes no mundo do futebol e, principalmente, em nossa sociedade, na década de 1920 a situação era ainda pior. Durante o campeonato em que o Vasco sagrou-se campeão, a imprensa e a sociedade mostraram-se contrárias ao sucesso dos Camisas Negras, surgindo uma certa rejeição ao time e, principalmente, ao que ele representava para o elitismo no esporte.

“Aquela sociedade elitizada carioca rejeita o Vasco, porque ele desafiou aquela estrutura que existia, de futebol de elite, futebol das meninas e homens bem vestidos, e um esporte de cavalheiros, que falavam inglês. De repente, vem um time que sabe treinar, sem nada, com campinho alugado, então chocou muito a sociedade e os preconceitos da época”, relata Cláudio.

Com isso, os grandes clubes, na busca por manter a estrutura elitista do futebol carioca, criaram obstáculos para a entrada na liga. Isso aconteceu a partir da fundação da Associação Metropolitana dos Esportes Athleticos (AMEA), que passou a organizar e administrar o Campeonato Carioca após a cisão da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres.

Esse movimento de ruptura partiu, principalmente, da disputa entre o amadorismo e o profissionalismo no esporte. Desta maneira, os clubes fundadores — América, Bangu, Botafogo, Flamengo e Fluminense — estipularam metas que deveriam ser cumpridas pelos clubes membros, as quais afetavam, diretamente, o Vasco da Gama.

Segundo Cláudio, esses objetivos, por mais que não estivessem expressos com essas palavras, restringiam o acesso ao esporte às elites: “Para você ingressar, teria que cumprir uma série de normas, como ter um estádio próprio e pagar uma taxa para se inscrever. Já em relação aos jogadores, eles não poderiam ser profissionais, tinham que ser amadores; se algum deles fosse militar teria que ser de alta patente, nunca poderia ser um soldado; não podiam ser analfabetos nem trabalhadores braçais ou trabalhar no comércio”.

Assim, para ingressar nesse “comitê de notáveis”, o Vasco passou a fazer diversas ações, a fim de solucionar os entraves, como a contratação de professores para a alfabetização de seus jogadores, mas as demais normas tornavam impossível o ingresso da equipe segundo a via legal. Ao mesmo tempo, o cruzmaltino, devido a suas raízes populares, crescia cada vez mais entre as camadas economicamente mais baixas da sociedade, atraindo uma importante massa de torcedores aos estádios, muito maior do que os jogos entre as elites.

“De repente, alguém que nunca tinha ido assistir a um jogo, ouviu falar que tinha um time que tinha jogador negro, pobre e que qualquer pessoa poderia participar, desde que soubesse jogar e fosse bom, então o Vasco começou a arrastar grandes massas aos estádios”, afirma Cláudio.

A AMEA, observando a importância que o Vasco já tinha para atrair esse público ao estádio, que gerava um retorno econômico expressivo para a liga, passou a retirar uma série de exigências para possibilitar o seu ingresso. No entanto, uma das medidas, e talvez a mais pesada, previa a exclusão imediata de 12 jogadores do time, que eram considerados de “condição social inferior”.

O presidente do Vasco à época, José Augusto Prestes, recusou inicialmente essas exigências, publicando o que ficou conhecido como a Resposta Histórica, em respeito às tradições do clube e aos jogadores, e permaneceu na Liga Metropolitana, que continha os clubes de menor expressão. Estava ali representado, em uma página, a posição do clube no combate à discriminação social e racial.

Com a visão fundamentada, o clube passou a determinar os seus próprios rumos. Dois anos após essa decisão, a AMEA, por conta dos impactos sociais e imposição esportiva que o Vasco trazia à competição, voltou atrás com as suas exigências e aceitou o ingresso do clube, sem ter que cumpri-las nem excluir os jogadores.

“No entanto, os questionamentos permaneceram ao redor do clube, em especial em relação à falta de um estádio próprio. O Vasco jogava sempre em campos alugados, como o do Botafogo e o do Fluminense. Para acabar com esse problema e colocar o Vasco numa posição de destaque, a diretoria da época se reuniu e criou uma campanha de arrecadação de fundos para comprar o terreno onde hoje está o estádio de São Januário, iniciando esse novo projeto do clube”, conta Cláudio Nogueira.

A construção de seu estádio foi um sucesso, ainda mais da forma que ocorreu. O clube carioca conseguiu a verba necessária em menos de um ano, sem auxílio do governo. O Vasco da Gama criou uma grande campanha de arrecadação e teve apoio de grande parte de seus torcedores e sócios. Essa ação representou a afirmação do Vasco da Gama no cenário nacional, apesar dos preconceitos e do racismo. De um clube pequeno e humilde do subúrbio, ele passou a integrar a elite esportiva, mantendo vivas as suas raízes e, naquele momento, com o maior estádio do Brasil e da América do Sul.



A importância do Vasco

 A essência do Vasco compreende as causas raciais e sociais ao longo de sua história. A partir dos relatos e acontecimentos do Século XX, chega-se à importância do movimento cruzmaltino, até a nossa sociedade contemporânea, e o que ainda falta nessa luta.

Em 7 de abril de 1924, o Vasco se posicionava contra a discriminação racial e social no esporte.


Elementos dos anos anteriores à Resposta Histórica:


O racismo na Liga Metropolitana

Em 1907, quando a Liga Metropolitana de Football (LMF) passou a se chamar Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA), o jornal "O Fluminense" publicou a seguinte determinação:

"Communico-vos que a directoria da Liga, em sessão de hoje, resolveu, por unanimidade de votos, que não sejam registrados, como amadores nesta Liga, as pessoas de côr. Para os fins convenientes ficou deliberado que a todos os clubs felliados se officiasse nesse sentido, afim que scientes dessa resolução, de accordo com ella possam proceder" - 22 de maio de 1907.

A LMSA foi dissolvida no final de 1907 e uma nova liga surgiu no ano seguinte, sem proibição direta da participação de negros e pobres, mas com eles ainda sendo preteridos.


Vasco e o preconceito no remo

Esporte soberano no Rio de Janeiro na virada do século 19, o remo norteou a fundação do Club de Regatas Vasco da Gama em 21 de agosto de 1898. O clube relata que, a partir de 1904, enfrentou o aumento da perseguição aos seus atletas - a maioria imigrantes portugueses e também brasileiros de baixa condição social, empregados como atendentes de balcão no comércio do Rio de Janeiro.

Em 1904, a Federação Brasileira das Sociedades do Remo aprovou medidas que deixavam mais rígidas as inscrições dos atletas no esporte, excluindo "os que exercem qualquer profissão ou emprego que não esteja de acordo com nível moral e social em que deve ser mantido o esporte náutico". Em 1907, com a tentativa de impor regras ainda mais duras contra competidores inscritos nos últimos anos e, inclusive campeões, o Vasco se posicionou:

"A Federação saltando por cima d’essas qualidades e direitos, decretou a exclusão d’esses amadores que são, entre outras, os que exercem profissões em casas de seccos e molhados, confeitarias etc. A opposição a essa lei por parte da nossa representação foi titanica e apezar de vencidos pelo voto fomos vencedores, pois os legisladores victoriosos não tiveram a força precisa para a tornar em facto”.

Vasco se posiciona contra preconceito social no remo em 1907 — Foto: Reproduçã/Vasco


Segue a discriminação no futebol

Em 1917, surgiu a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), e o estatuto instituído trazia o analfabetismo como um dos principais impeditivos para um jogador ser inscrito. A ocupação do atleta seguia como impeditivo. Por exemplo, "aquelles que exerçam profissões humilhantes que lhes permittam recebimento de gorgetas" não poderiam participar.

"No início do século 20, a maior parte da população brasileira era analfabeta, índice historicamente maior sobre a população negra do país", aponta a pesquisa do historiador vascaíno.

Estatuto da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres de 1917 — Foto: Divulgação/CRVG


O Vasco, até então um clube de remo, aderiu ao futebol em 1915. No ano seguinte, o clube se filiou à Liga Metropolitana para disputar a Terceira Divisão.


Abertura aos excluídos

Depois de uma estreia ruim no futebol, o Vasco encontrou em outras ligas, especialmente no subúrbio carioca, o caminho para se firmar no esporte que se tornava tendência no Brasil. O clube então deu oportunidades a vários jogadores oriundos de equipes pequenas e agremiações dos subúrbios.




Reportagem de cunho racista sobre Nelson da Conceição, o primeiro goleiro negro do Vasco — Foto: Divulgação/Vasco



Em 1920, o Vasco recebeu dois “Camisas Negras”, que seriam campeões de 1923: Arthur, do Hellenico Athletico Club, e Torterolli, do Carioca Football Club. Nos anos seguintes, mais atletas que fariam parte daquela equipe histórica foram contratados pelo clube. Em 1922, o time venceu a Série B da Primeira Divisão - no ano anterior, o campeonato havia sido dividido em dois. Um ano depois, o clube foi campeão carioca pela primeira vez.


Vasco alfabetiza os atletas

O analfabetismo, critério da Liga Metropolitana para excluir os atletas, foi tema de jornais da época, que apontaram a cassação de jogadores do Vasco que não eram alfabetizados.

"A directoria da entidade carioca cassou também o registro do excelente forward Torterolli, pertencente à equipe principal do Vasco da Gama, por ser inimigo da literatura" - registrou "O Imparcial" em 1923.

Jogadores analfabetos são perseguidos — Foto: Divulgação/CRVG

Para que os atletas conseguissem, mesmo que sem uma boa ortografia, escreverem os dados necessários e assinarem o pedido de inscrição ou opção, o Vasco contou com a ajuda do associado Custódio Moura. Bibliotecário do clube, ele ensinava os jogadores a ler e escrever.

Uma nova liga

Em março de 1924, clubes rivais do Vasco romperam com a Liga Metropolitana e se reuniram para a fundação da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA). O Vasco foi convidado a se filiar, mas não participou como clube fundador.

- A Comissão Organizadora exigia uma série de informações e documentos para os clubes. Além do nome completo de cada jogador, era preciso informar onde era o atual local de trabalho do atleta e o local anterior - aponta o documento do Vasco.

A AMEA aceitou a inscrição do Vasco desde que o clube excluísse 12 de seus jogadores, sendo sete da equipe principal e cinco do segundo quadro. Em sua maioria, atletas negros e pertencentes às camadas populares da sociedade. A resolução da entidade colocava o Vasco, atual campeão carioca, em desvantagem em relação aos fundadores da nova liga.

Time campeão com o Vasco em 1923 — Foto: Centro de Memória do Vasco

A Resposta Histórica


Em 7 de abril de 1924, na secretaria do clube, o presidente vascaíno José Augusto Prestes redigiu e assinou o Ofício n.º 261, a “Resposta Histórica”. O Vasco desistia de fazer parte da AMEA e ficaria com seus jogadores.


"Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924.

Officio No 261

Exmo. Snr. Dr. Arnaldo Guinle,

D. Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos.


As resoluções divulgadas hoje pela Imprensa, tomadas em reunião de hontem pelos altos poderes da Associação a que V. Exa. tão dignamente preside, collocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada, nem pelas defficiencias do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa séde, nem pela condição modesta de grande numero dos nossos associados.


Os previlegios concedidos aos cinco clubs fundadores da A.M.E.A., e a forma porque será exercido o direito de discussão a voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções.


Quanto á condição de eliminarmos doze dos nossos jogadores das nossas equipes, resolveu por unanimidade a Directoria do C.R. Vasco da Gama não a dever acceitar, por não se conformar com o processo porque foi feita a investigação das posições sociaes desses nossos consocios, investigação levada a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.


Estamos certos que V. Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um acto pouco digno da nossa parte, sacrificar ao desejo de fazer parte da A.M.E.A., alguns dos que luctaram para que tivessemos entre outras victorias, a do Campeonato de Foot-Ball da Cidade do Rio de Janeiro de 1923.


São esses doze jogadores, jovens, quasi todos brasileiros, no começo de sua carreira, e o acto publico que os pode macular, nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que elles com tanta galhardia cobriram de glorias.


Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V. Exa. que desistimos de fazer parte da A.M.E.A.


Queira V. Exa. acceitar os protestos da maior consideração estima de quem tem a honra de subscrever.


De V. Exa. Atto Vnr., Obrigado.

(a) José Augusto Prestes

Presidente"


A Resposta Histórica do Vasco — Foto: Divulgação/Vasco



terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Que momento

 VALE O REGISTRO

Se Flamengo e Vasco são rivais históricos, Zico e Roberto Dinamite, os maiores ídolos dos respectivos clubes, possuiam uma das mais carinhosas e respeitosas histórias de amizade do futebol brasileiro.

Em 24 de março de 1993 o Galo vestiu a camisa do Vasco no jogo de despedida do Bob, amistoso contra o La Coruna, da Espanha, que saiu vitorioso por 2 a 0. É um registro histórico!

EM PÉ: CARLOS GERMANO, JORGE LUIZ, TINHO, PIMENTEL, LUISINHO E CÁSSIO; LEANDRO ÁVILA, WILIAM, ZICO, ROBERTO E BISMARCK.

Fonte: Tadeu Miracema



terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Vasco campeão da Mercosul em 2000

 ACONTECEU EM 20 DE DEZEMBRO DE 2000... 


Após uma virada sensacional, no Parque Antártica, o Vasco conquistou o título da Copa Mercosul. O time vascaíno perdia por 3 x 0 no 1º tempo. Romário (3) e Juninho Paulista marcaram para o Vasco na etapa final. Arce, Magrão e Tuta fizeram os gols do Palmeiras. O Vasco terminou o jogo com um a menos, pois o zagueiro Júnior Baiano foi expulso aos 32 minutos da segunda etapa.

Em se tratando de uma decisão – na casa do adversário –, e terminar o primeiro tempo perdendo por 3 a 0, é uma das maiores viradas da história do futebol mundial. Quem acompanhava a partida não imaginava esse desfecho de forma alguma.

Fonte: Tadeu Miracema

20/12/2000 - A maior virada da história do futebol!🏆


36' Palmeiras 1 - 0 Vasco  

37' Palmeiras 2 - 0 Vasco

45' Palmeiras 3 - 0 Vasco

59' Palmeiras 3 - 1 Vasco

67' Palmeiras 3 - 2 Vasco

77' Vasco com um a menos

85' Palmeiras 3 - 3 Vasco

93' Palmeiras 3 - 4 Vasco


Times participantes da Copa Mercosul de 2000

UNIVERSIDAD DO CHILE

RIVER PLATE

FLAMENGO

TALLERES DE CÓRDOBA

VELEZ SARSFIELD

ROSÁRIO CENTRAL

PALMEIRAS

CRUZEIRO

INDEPENDIENTE

SÃO PAULO

CERRO PORTENO

COLO-COLO

CORINTHIANS

OLÍMPIA

BOCA JUNIORS

NACIONAL DO URUGUAI

VASCO DA GAMA

ATLÉTICO MINEIRO

SAN LORENZO

PENAROL

Final: Palmeiras x Vasco (Palestra Itália)

Primeiro tempo: 

Palmeiras 3 x 0 Vasco

Segundo tempo:

Palmeiras 3 x 4 Vasco

Maior virada da história do planeta em se tratando de futebol. Vasco CAMPEÃO na casa do adversário virando um jogo praticamente decidido com um jogador a menos desde dos 32 minutos do segundo tempo (Palmeiras 3 x 2 Vasco) Júnior Baiano expulso e autor de uma penalidade infantil ainda no primeiro tempo.

Clubismo chega ao cúmulo do absurdo não reconhecendo essa como a maior virada da história do futebol. Confronto do campeão da Libertadores de 1998 x os campeões da Libertadores de 1999. Vale ressaltar também que o Palmeiras foi campeão da Mercosul de 1998. 

Um campeonato cabuloso com as maiores potências do futebol sul-americano se confrotando que brindou o Club de Regatas Vasco da Gama com o título.

Quem teve o privilégio de assistir essa partida presenciou um momento mágico e inigualável que o Vasco proporcionou aos amantes do futebol e principalmente para a imensa torcida bem feliz. A torcida do Palmeiras comemorava o título com grito de campeão assim que o juiz apitou o término do primeiro tempo. Vasco voltou para o segundo tempo impecável e escreveu no livro do futebol, o capítulo mais emocionante e bonito no quesito virada!

O Vasco é o time da virada

O Vasco é o time do amor 💢🏆

Romário terminou o ano de 2000 com a marca assombrosa de 73 gols em 73 partidas.

Artilheiro do Mundial de Clubes, Mercosul, Brasileiro, Carioca e Rio São Paulo.

Depoimento de: Paulo Eduardo



terça-feira, 6 de dezembro de 2022

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Há 51 anos Dinamite marcava seu primeiro gol pelo Vasco

 HÁ 51 ANOS DINAMITE MARCAVA SEU PRIMEIRO GOL PELO VASCO...

No dia 25 de novembro de 1971, Roberto Dinamite marcava seu primeiro gol pelo time profissional do Vasco. Foi num jogo contra o Internacional, no Maracanã, válido pelo Campeonato Brasileiro. O Gigante da Colina venceu por 2 a 0. Foi o primeiro dos 617 em 1.022 jogos como profissional atuando pelo Vasco.

Roberto, seu gol mais importante está próximo de ser marcado. A jogada está sendo construída e o artilheiro vai matar no peito, aplicar um lençol e fuzilar essa doença para longe. As bandeiras de todas as torcidas tremulando pelos estádios vibrando com esse gol que não será de placa, mas pela VIDA. Waldir Amaral assim narraria: "INDIVÍDUO COMPETENTE".

Nota: Roberto ao lado de Tostão, entre outros, sob a orientação de Zizinho, que comandou o time vascaíno em alguns jogos no início de 1972.

Acervo Amir Otoni

Fonte: Tadeu Miracema



domingo, 6 de novembro de 2022

O Vasco está de volta

 O GIGANTE TÁ NA CASA! 💢💢💢


Depois de duas temporadas, o Vasco da Gama está de volta a elite do futebol brasileiro! COMEMORA, TORCIDA VASCAÍNA! 🎉🎉🎉


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sábado, 11 de junho de 2022

Multa afasta Jardine, e Gigante da Colina fica perto de fechar com Maurício Souza, ex-Flamengo

 Depois de idas e vindas, parece que o Vasco está próximo de contratar seu novo técnico. O Gigante da Colina deve optar Maurício Souza, ex-técnico do sub-20 do Flamengo, comandando a equipe até o fim da temporada. 

Essa negociação pode ser fechada até o início da próxima semana, já que a diretoria não quer que a contração interferia de jeito algum no duelo contra o Cruzeiro, no domingo, no Maracanã. 

Maurício ou Mauricinho como é carinhosamente conhecido, não consenso dentro da Colina, todavia, é o nome preferido do gerente de futebol, Carlos Brazil. Um grande fator que pesava contra a contração do técnico, era o fato dele nunca ter comandado uma equipe principal, porém, dirigiu o time de cima do Flamengo, algumas vezes. Então havia uma certa resistência em relação a ele, mas a 777 Partners deixou a decisão final como clube, sugerindo que o contrato seja até dezembro.

Os diretores do grupo americano, optaram por deixar o poder de escolha com o clube, já que não se sentiram à vontade para definir um novo técnico antes da conclusão da comprada SAF, até por isso não terá dinheiro da empresa nesta contratação. 

Todo mundo sabe que a preferência de alguns dirigentes do clube e da empresa era por André Jardine. Mas para ter o campeão olímpico, seria necessário um maior investimento neste momento para pagar a multa com o Atlético San Luís, do México. E também André tem um bom contrato e recebe em dólar, o que demandaria uma proposta salarial mais robusta do Vasco . Sem o aporte da 777, o acerto com Jardine ficou inviável.

Maurício Souza, 48 anos e se destacou nas categorias de base do Flamengo, quando conquistou, como treinador, a Copa São Paulo de Juniores e o Brasileiro sub-20, entre outros títulos. Ele também comandou o time profissional como interino em algumas oportunidades. Seu último emprego foi como auxiliar do Athletico-PR, onde estava desde deixou a Gávea, após a chegada de Paulo Sousa.

Foto: André Durão 



sexta-feira, 10 de junho de 2022

André Jardine ganha força e é o mais cotado para assumir o Vasco

 Depois de várias reuniões e diversos nomes analisados, a busca pelo substituto de Zé Ricardo começa a se definir. Parece que, André Jardine é o nome mais cotado para assumir o Vasco. Atualmente o treinador dirige o Atlético de San Luís, do México, o treinador campeão olímpico é um nome que agrada bastante ao clube e à 777 Partners.

Porém ainda não há uma negociação aberta, todavia, o Vasco está ciente das condições para contrata-lo. Pesa a favor o fato de Jardine ter experiência em trabalhar com atletas jovens, algo que agrada à 777. O treinador tem passagens por categorias de base de Inter, Grêmio e São Paulo, além de ter comandado as seleções sub-20 e sub-23 do Brasil. Inclusive no ano passado, conquistou a medalha de ouro, em Tóquio. 

O que dificultaria  a contratação de André Jardine é o fato de ele ter contrato com o San Luís, do México. Para tê-lo, o Vasco teria que arcar com a multa rescisória, o que depende da 777 Partners, que ainda não definiu se irá injetar dinheiro na contratação de um técnico antes da aprovação da SAF, prevista para julho.

Jardine assumiu o comando do San Luís, em fevereiro deste ano, e já realizou um feito histórico, pois o clube conquistou pela primeira vez a classificação para a Liguilla, como é chamado o mata-mata do Campeonato Mexicano. Nas quartas de final, o San Luís foi eliminado pelo Pachuca, que acabou sendo vice-campeão.

Anteriormente o trabalhado do treinador frente a uma equipe principal, foi no São Paulo. No Tricolor do Morumbi, ficou entre novembro de 2018 a fevereiro de 2019, ele acabou demitido após a eliminação diante do Talleres, na fase prévia da Libertadores. 

Foto: Lucas Figueiredo / CBF


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Andrey não renovará contrato com o Vasco

 Jogador deixará o clube após 17 anos

O volante Andrey anunciou que deixará o Vasco, o jovem que foi considerado uma das grandes joias de São Januário desde a profissionalização, em 2016, tem contrato a expirar em 31 de dezembro, ele não renovará com o clube de coração.

Andrey chegou a Colina, aos 6 anos de idade, em 2004, pro futsal do clube. Ele entende que o ciclo em São Januário se encerrou. Porém não esconde de ninguém que é vascaíno e a gratidão pelo clube que o revelou, todavia, avalia oportunidades em outros clubes da Série A e do futebol europeu. No entanto ainda não acertou com uma nova equipe.

Uma situação que pesou na decisão para a não renovação, foi a ameaça sofrida no início do ano, duas semanas após o rebaixamento. Na ocasião, dois homens que se identificaram como membros de uma organizada foram à porta da casa do volante vascaíno e disseram que iriam "pegá-lo de madeira e quebrá-lo na porrada".

A situação deixou Andrey e seus familiares bastante abalados, mas o volante, em entrevista garantiu à época que o ocorrido jamais impactaria na relação de carinho e gratidão que tem com o Vasco.

Com 155 jogos e 11 gols marcados, Andrey estreou pelo time profissional em 27 de abril de 2016, na vitória por 2 a 1 sobre o Remo, pela Copa do Brasil. Na ocasião, o volante tinha 18 anos.

Viveu sua melhor temporada pelo clube em 2018, quando marcou seis gols e se mostrou um volante com poder ofensivo, ótima saída de bola e combatividade. Caiu no ano seguinte. Nas últimas duas temporadas, oscilou entre grandes momentos e atuações apagadas.



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sábado, 6 de novembro de 2021

Vasco

 O VASCO PERDEU PRO GUARANI NO DIA 4, E PRATICAMENTE FICA PRA DISPUTAR A SEGUNDONA EM 2022. QUEM VIU, VIU, O VASCO DE 2000.

Que seleção... Vasco da Gama 2000

Helton, Jorginho, Mauro Galvão, Gilberto, Júnior Baiano, Edmundo, Felipe, Ramon, Amaral, Romário e Juninho Pernambucano.



quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Vasco anuncia empresa de consórcio como nova patrocinadora

 Nesta quinta-feira (04), o Vasco anunciou acordo com um novo patrocinador. O Gigante da Colina fechou com a Multimarcas, uma empresa que atua na área de administração de consórcios em todo o país. De acordo com o comunicado divulgado pelo clube, na tarde de hoje, o vinculo entre as partes será até o fim de 2022. A Multimarcas estampará a barra inferior frontal da camisa do uniforme da equipe de futebol profissional do Vasco.

Nesta temporada, o Vasco renovou o contrato com a Havan. Além disso, acertou novas parcerias com Forte Aliança e Pixbet



Tartaruga encontrada morta em praia de Rio das Ostras

 Tartaruga encontrada morta na praia do Abricó, em Rio das Ostras. Moradores nos contaram que essa e o terceiro animal encontrado morto só e...