"A Força do Querer" tem recorde de audiência semanal

Trama de Glória Perez está em alta

A "Força do Querer", folhetim das oito (como ainda chamam os antigos), ou das nove se preferir, da Globo, continua crescendo bastante na audiência. A trama de Glória Perez registrou recorde semanal 26 e 30 de junho, com 35 pontos na Grande São Paulo, já Rio de Janeiro, a novela igualou o recorde de audiência pela terceira vez, com 36 pontos de audiência.

Anteriormente o recorde era de 34 pontos, que havia sido registrado uma semana antes, entre os dias 19 e 23, e na nona semana de exibição da novela, entre os dias 29 de maio a 2 de junho.

Erros de "A Lei do Amor" não repetidos em "A Força do Querer"

(Foto: Raquel Cunha/TV Globo)

"A Força do Querer" mostra que não comete alguns erros de sua antecessora

Em uma semana de novela, já podemos notar que "A Força do Querer", vem agradando o público e não comete alguns erros que foram notórios em "A Lei do Amor", folhetim antecessor. A trama de Glória Perez tem correspondido bem na audiência, nos primeiros 4 capítulos, por exemplo, cravou-se 32 pontos no Ibope da Grande SP, contra 28 na primeira semana de “A Lei do Amor”.

Os erros que notamos, é apenas um comparativo de algo que não funcionou em "ALDA". Citarei alguns trechos abaixo.

O elenco de "A Força do Querer" é enxuto para os padrões atuais do horário das 21h da Globo, são por volta de 40 atores e a grande maioria conhecido do público. Coisa que não ocorreu, em "A Lei do Amor" como já disse, lá tínhamos uns 55 personagens, isto sem falar os da primeira fase, e além disso, muitos jovens desconhecidos do grande público, e como falo na minha crítica a ex-novela das nove, e parte do telespectador, demorou um tempo para decorar os nomes dos personagens e ainda tinha gente que não reconhecia alguns núcleos familiares e no final da trama, nem sabiam, por exemplo, que Thiago, Analu e Camila eram filhos de Hércules e Carmem (que era Carmem mesmo? acreditem mas já me perguntaram isto)


Outro erro cometido em "ALDA" que não se repete novo folhetim, é como foi apresentada a primeira fase, em "A Lei do Amor", jogaram um monte de informação na cabeça do telespectador, e o elenco foi quase todo trocado na passagem para a fase definitiva. Muitas perguntas foram feitas, como quem foi quem na fase inicial, quem era filho de quem, e alguns equívocos como nas idades do personagens. Em "A Força do Querer", tivemos uma primeira fase que durou meio capítulo, e só foram introduzidos apenas os núcleos de Zeca e Ruy (então crianças) e o triângulo Caio-Bibi-Rubinho.

Um dos pontos alto da nova novela é a estética ser mais bonita e atraente, do que a antecessora, primeiro que saímos do eixo Rio-SP, e exploramos o Pará, que é um lugar maravilhoso, paisagens memoráveis de tão belas e locações exóticas. Também podemos falar da iluminação da novela, com cores fortes. Como diria o autor Nilson Xavier, autor do site Teledramaturgia "Uma plasticidade bonita e agradável. Não fere os olhos como “Velho Chico” (**), tampouco é aquela imagem borrada e esfumaçada de “A Lei do Amor”. A “fotografia” de “A Força do Querer” a deixa com cara de novela.

E como elogiei no meu texto inicial sobre "A Força do Querer", a direção de Rogério Gomes, é impecável, prima pela estética. Algo que nos traz belos momentos de dramaturgia. Algo que não aconteceu em "A Lei do Amor".

Primeiras impressões

Juliana Paes e Emílio Dantas (foto: Fabio Rocha/Gshow)

"A Força do Querer" tem ótima repercussão 

Na última, segunda-feira (03), estreou "A Força do Querer", a sua nova novela das oito ou nove (como de costume), de Glória Perez, a trama tem a tendência e grande missão de recuperar o horário, que infelizmente nos últimos dois anos passa por uma grande crise de audiência.

Depois do fracasso de "A Lei do Amor", parece que a nova novela, vem para recolocar o horário no trilho certo. 

O primeiro capítulo não foi aquela correria, atropelo ou de se explicar muito para apresentar os personagens, ritimo de capítulo normal, mas que prendeu o telespectador. A primeira fase durou meio capítulo, o que para muitos um ponto positivo, já que não tem aquele lenga a lenga ou lentidão de uma fase para outra.

Ísis Valverde (foto: Estevam Avellar/Gshow)

A única explicação que vimos realmente no primeiro capítulo, foi a trama dos meninos Ruy e Zeca, que foram unidos por um chá e por um colar, dados um xamã, depois que foram salvos de um afogamento no rio. 
Outra explicação que também foi dada, foi o por que Bibi (Juliana Paes), terminou sua relação com Caio (Rodrigo Lombardi), para viver um novo amor, devido a isto Caio vai morar em outro país.

Após 15 anos, os agora homens Zeca e Ruy, vividos por Marco Pigossi e Fiuk, se cruzarão novamente, dessa vez por causa de uma bela mulher, Ritinha (Ísis Valverde). Enquanto isso Caio volta ao Brasil e Bibi está casada com Rubinho (Emílio Dantas). 

Uma coisa fabulosa que já percebemos em "AFDQ" é a bonita fotografia, que é um diferencial, sem filtros cinematográficos pretensiosos. 
Também destaco a direção competente de Rogério Gomes, o Papinha - trabalhando com Glória pela primeira vez. Papinha na minha opinião é sempre um diferencial para o currículo de qualquer novelista. 

Como diria o autor Nilson Xavier, autor do site Teledramaturgia - "A trilha incidental de Rodolpho Rebuzzi remete a outros trabalhos de Papinha e cabe perfeitamente nas belíssimas imagens apresentadas na novela".

A abertura parece propaganda da Natura, ainda estou me acostumando, não curti muito não, apesar da bela canção “O Quereres” do gênio Caetano Veloso.

Vamos seguir acompanhando a trama, que parece estar empolgada, vimos isto num dos grupos mais bombados do whats, o "O I love TV♥" o grupo do coração. Nele a novela está sendo muito comentada, nesta primeira semana. 
O jornalista Felipe Fontoura, que não acompanhou muito a última trama do horário, está bem empolgado com o novo folhetim.

_Essa primeira semana foi lacrante, espero que continue assim, para poder continuar assistindo.