Hoje é uma data histórica: o centenário de nascimento de Zizinho, o eterno Mestre Ziza.
Ele foi (e é) o ídolo de Pelé.
E todos, sem exceção, admiravam sua valentia, seu talento e sua genialidade em atacar, armar jogadas, cabecear, chutar e ver o jogo como ninguém poderia ver.
Qualquer que fosse o estádio, dava aula e se exibia para todos com seu jeito arisco de ser.
Um craque que ditava as ações do meio de campo e não tirava a perna nas divididas.
Conseguiu espaço em um time de feras do Flamengo na década de 1940 e teve a honra de jogar ao lado de craques como Domingos da Guia e Leônidas da Silva. Deixou a Gávea em 1950 para brilhar no Bangu e, já experiente, no São Paulo campeão paulista de 1957.
Com a camisa do Brasil, venceu apenas um Campeonato Sul-Americano, em 1949, e teve o vice da Copa de 1950 como o grande drama de sua carreira. Mesmo assim, conseguiu escrever seu nome na história como um craque completo, ídolo e imortal, além de ter feito jogos sensacionais na Copa do Mundo de 1950 após se recuperar de uma lesão e marcar dois gols.