A noite de ontem (04), foi mágica e emocionante para milhões de rubro-negros, só no Maracanã estiveram mais de 30 mil pessoas, quem não pode comparecer, de alguma maneira estava por lá, seja com o coração ou em pensamento. Chegou ao fim a Era Léo Moura no Flamengo, depois quase 10 anos de casamento o ídolo esta se despedindo - esta se transferindo aos 36 anos, para o Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos, com um contrato de três anos.
O menino de Vila Kenedy tem uma importância extraordinária, vejamos que poucos nomes tiveram jogos de despedida na história do rubro-negro, conta-se nos dedos quem tiveram este prestigio. Zico, Raul Plassmann, Paulo César Carpegiani e Petkovic - isto confirma a importância do agora ex-capitão rubro-negro. Nem nomes monstruosos como Carlinhos, Adilio, Nunes, Junior, Andrade etc tiveram essa homenagem. Léo fez 519 jogos – o sétimo com mais atuações –, 47 gols - o segundo maior artilheiro no novo século.
A noite foi memorável, o ídolo subiu no gramado, com quase 20 minutos de antecedência, para o belo cerimonial, recebeu das mãos do Rei Zico seu ídolo na infância e maior nome da história do Fla, uma placa comemorativa - Zico por sinal também estava muito emocionado. Léo chorou ao lado das filhas, Maria Eduarda e Isabella.
A torcida gritava o tempo inteiro, quando tocava na bola o aplaudia de pé. O ídolo saiu de campo aos 9 nove minutos do segundo tempo (iria ficar mais um pouco, mas sentiu um desconforto e dores na panturrilha direita), porém isto não manchou sua despedida. Foi a troca da braçadeira de capitão, passada para Wallace (que possivelmente será o novo capitão rubro-negro daqui pra frente), e passar o posto da posição para Pará. Leonardo Moura mal conseguia falar, só ouvia os gritos de "Oooooo! Léo Moura eterno! e Fica, capitão! Fica, capitão!".
Depois assistiu o resto da partida do banco de reservas, com muitas lágrimas, ao olhar pra linda nação rubro-negra, a última vez que isto aconteceria.
O confronto pouco importou, o Fla venceu o Nacional por 2x0 com gols de Eduardo da Silva e do jovem Matheus Sávio. Inclusive o primeiro gol saiu após passe de Léo Moura. Mesmo que o confronto não importasse tanto para o torcedor, os dois times jogaram com muita seriedade e responsabilidade, mesmo com o Nacional, vindo com os reservas e não trazendo as estrelas Loco Abreu, Recoba e Fucile. O Flamengo também aproveitou para se preparar o desafio contra o Friburguense (sábado no Engenhão) e lançou alguns jovens no segundo tempo, os meninos entraram bem e ficaram ainda mais felizes por jogarem contra um adversário internacional, numa data muito especial que é a despedida de um ídolo, além de jogar num Maracanã lotado; o que é o sonho da grande maioria. Uma ótima notícia também marcou o confronto, a volta de Paulinho aos gramados após sete meses de molho, devido a operação no joelho direito.
No final do duelo, tivemos uma volta olímpica, festa lindíssima e memorável como já relatei. Agora encerrou-se o ciclo de Léo no Fla, talvez isto não tenha sido um adeus, pode ser ter sido um até breve nação. O ídolo agora fará sua estreia no novo clube, daqui há 29 dias, em 04 de abril, diante diante do Cosmos pela liga norte-americana; lá ele usará a camisa 10, em homenagem ao período que defendeu o Flamengo.
Obrigado por tudo Léo Moura!
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