#ForçaChape
Demorei para escrever realmente um texto sobre, aqui é mais que uma notícia ou uma reportagem, é um texto bem opiniativo, vindo ainda mais do meu coração. Desde quando foi noticiado, na madrugada de segunda pra terça, fiquei chocado, as primeiras informações vinham conturbadas e os veículos brasileiros ainda não sabiam o que estava ocorrendo. Logo fiquei rezando/orando para ser apenas uma susto e estar todo mundo bem. Fui dormir dessa forma, angustiado e com esperança.
Todavia, já na manhã de terça-feira, acordo com o telefone tocando, do outro lado da linha, a pessoa me da bom dia e me diz. "Já sabe da tragédia com o time da Chapecoense". Ainda com voz embaraçada respondo "Um pouco, estive na madrugada acompanhando o início do desespero, desta tragédia". A pessoa fala, infelizmente ocorreu muitas mortes, inclusive pessoas que talvez fossem seus ídolos. Não consegui mais responder ao telefone e já com voz de choro, disse, vou ligar a internet e TV para saber.
Ao fazer isto, cai no pranto e vi que realmente era verdade, um time inteiro, funcionários do clube, dirigentes, membros da imprensa etc, mais de 70 mortes.
O mundo, principalmente que ama o futebol, ficou inteiramente chocado, pois o time da Chapecoense crescia cada dia que passa, estava no seu auge, por se manter na primeira divisão depois de alguns anos de chegar lá, e por chegar a uma final de Copa Sul-Americana.
Para aqueles "românticos" do futebol como eu, o time do interior catarinense era o "Davi" que enfrentava e vencia os "Golias" do futebol.
A Chapecoense já tinha se transformado em um time de Série A e preparava o salto para se tornar uma equipe que figuraria na primeira metade da tabela - no atual Brasileiro, mesmo com a disputa da Copa Sul-Americana, figura na 9ª colocação.
Quem me conhece sabe que sou um cara emotivo demais e que realmente choro, com alegrias e com tristezas, muitas vezes relacionadas ao futebol .
Perdi ídolos como o meia Cleber Santana (com passagens por Santos, São Paulo, Atlético de Madri e Flamengo), o atacante Bruno Rangel (maior artilheiro da história da Chape), o técnico Caio Junior,o narrador Deva, o jornalista Victorino Chermon, comentarista Mario Sergio etc.
Talvez não seja o momento de dizer isso, devido a essa grande tragédia, que assombrou o Brasil, a Colômbia e deixou todos de luto, com a perda de ídolos e referências, todavia, , tenho certeza que a Chapecoense vai se recuperar, pois já conhece muito bem o caminho para sair praticamente do zero e ser um clube respeitado.
Os meus sentimentos principalmente as famílias das vitimas, amigos e fãs.
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