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Como falamos ontem (06), o jejum de vitórias do Brasil na Formula-1 só aumenta, hoje (07), completa 2459 dias, daqui a pouco completará 7 anos, a última vitória foi em 13/09/2009 com Rubens Barrichello.
Hoje falarei sobre as nossas vitórias e títulos na principal categoria do automobilismo. O país demorou para começar a triunfar, quem iniciou esse caminho de glórias foi Emerson Fittipaldi, no GP dos EUA, em 1970; era o início de uma super a era, a era do ouro. Até 1993, pouco foram os anos que ficamos sem vitórias.
Emoo não venceu em 1971, porém na temporada seguinte voltou ao pódio, ano em que conquistou seu primeiro título e abriu de vez o caminho para as glórias; até 1975, o ídolo venceu pelo menos uma corrida por temporada, neste ano também tivemos a vitória de José Carlos Pace em Interlagos.
Já bicampeão, Fittipaldi, foi para a Coperscuar, em 76, foi aí quando veio nosso primeiro tabu sem vitórias, passaram cinco anos até pintar um novo astro; até que Nelson Piquet debutou em 78 e levou sua primeira vitória em 1980. O astro começou a vencer com frequência e assim sendo campeão em 1981 e 1983, com a Brabham.
Foto Edu Garcia Ag. Estado |
Nas temporadas seguintes, Nelson tri em 1987, seguida como o ídolo e o Brasil via em Senna o futuro, para manter a chamada Era de Ouro. As coisas mudaram em 1988, quando Senna passou a ser a principal estrela, já na MCLaren, o astro conquistou dezenas de vitórias e conquistou o tri 1988, 1900 e 1991. Porém os dois tiveram lindos duelos nas pistas,lembrando que no fim de 90 e início de 91, os dois conquistaram uma série de sete vitórias seguidas para o Brasil, fazendo assim aumentar o nosso número de vitórias e hegemonia no início daquela década. Ayrton ainda continuou vencendo por mais duas temporadas, ou seja foram nada mais nada menos do que 14 anos, com pelo menos uma vitória brasileira entre 1980 a 1993.
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E assim terminava a Era de Ouro, do Brasil na Formula-1, a esperança de continuidade caiu precocemente nos ombros, do então jovem Rubens Barrichello, de 22 anos, que estava em sua segunda temporada, guiando a modesta Jordan.
Ali começava o maior jejum de vitórias, a última tinha sido com Senna, no GP da Austrália em 07 de novembro de 1993, ficamos 2457 dias sem vitórias, quando voltamos a vencer foi com Rubinho, em 30 de julho de 2000 no GP da Alemanha, ele já no hall dos vencedores e na Ferrari, após alguns anos na Stewart. Uma corrida emocionante, onde ele largou em décimo oitavo lugar.
Foto: Getty Images |
No ano seguinte, Barrichello passou em branco, porém entre 2002 e 2004 venceu 8 provas. Em 2006, Barrichello, da lugar a Felipe Massa na Ferrari, este consegue 11 vitórias, até 2008, onde conquistou sua última, no GP do Brasil, em Interlagos, naquele histórico GP que daria o título a Massa, que cruzou a linha de chegada como campeão, porém viu Lewis Hamilton ficar com o caneco, ao passar Timo Glock, nas últimas curvas.
Após isto, Massa nunca mais venceu, quando parecia que ia seguir em frente, sofre um forte acidente em 2009. Inclusive como já disse, o tabu de Massa é maior que o do país em número de vitórias.
O jejum agora é imenso, pois o último a vencer foi o próprio Rubens Barrichello com a Brawn GP, na Itália. São 2459 dias sem vitórias.
Nesse período tivemos outros pilotos pelo país como Bruno Senna, Lucas di Grassi e Nelsinho Piquet porém nenhum deles teve sucesso e apenas Felipe Massa competia em uma equipe forte. E Massa, todavia, teve poucas oportunidades de vitória. Quem dava as cartas na categoria era a RBR.
Para 2014, Massa foi para a Williams e voltou a ser competitivo, porém a soberania atualmente é da Mercedes; o país conta também
Em 2014, Massa seguiu para a Williams e voltou a ser competitivo, mas a soberania hoje em dia é da Mercedes. Atualmente, além de Massa, o Brasil conta com Felipe Nasr. Só que infelizmente, a Sauber tem dificuldades até de marcar pontos, com isso a vitória ainda parece ser um sonho muito distante para o menino de 23 anos.
Nosso cenário infelizmente parece ser cruel, e não acredito que ainda nesta temporada possamos voltar a vencer, só um milagre pode ocorrer o tabu lamentavelmente só ira aumentar; mas a esperança é a última que morre.
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