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Foto: Getty Images

Brasil passa a amargar maior jejum de vitórias do país na Formula-1, já são 2458 dias

Hoje, segunda-feira, 6 de junho, infelizmente aumentou o maior jejum brasileiro sem vitórias na Formula-1. De 1970 pra cá quando vencemos pela primeira vez com Emerson Fittipaldi, foram 101 vitórias, sendo a última delas, até o momento em 13 de setembro de 2009, quando Rubens Barrichhelo chegou em primeiro no GP da Itália. Ou seja nunca mais ouvimos o "Tema da Vitória", são quase 7 amos, 2458 dias. 
O tabu passa a ser maior do que antigo jejum, que foi da vitória de Ayrton Senna no GP da Austrália em 07 de novembro de 1993 até a conquista do próprio Rubinho (sua primeira vitória), em 30 de julho de 2000, ou seja foram 2457 dias. É muito tempo, para um país de grande sucesso na maior na categoria do automobilismo. Com 101 vitórias e 8 títulos mundiais, só ficamos atrás apenas do Reino Unido que possui 16 títulos e 248 vitórias e da Alemanha que já tem 11 títulos e 163 vitórias. 

MAIORES JEJUNS DO BRASIL NA FÓRMULA 1:

2458 dias: Rubens Barrichello (GP da Itália 2009) - em andamento

2457 dias: Ayrton Senna (GP da Austrália 
1993) - Rubens Barrichello (GP da Alemanha 2000)

1716 dias: Emerson Fittipaldi (GP da Inglaterra 1975) - Nelson Piquet (GP dos EUA 1980)

E o cenário não parece ser nada animador, atualmente contamos com dois representantes Felipe Massa (Williams), este não vence de 2008, seu jejum ainda é maior que o do país e Felipe Nasr (Sauber), que sequer pontuou nesta temporada.

Infelizmente parece, que o tabu tende a se estender, até o fim desta temporada. Já em 2017, talvez possa modificar este cenário, com novidades no regulamento; exista a possibilidade de uma grande oportunidade para a ordem de forças entre as equipes se modificar. E Massa e Nasr estão nos últimos anos de contrato, podendo inclusive pintar em novos times.

Caso aconteça uma tragédia e ambos não consigam permanecer na Formula 1, o que possivelmente e se Deus quiser não ocorrerá; a situação do Brasil ficará imensamente triste. Não temos representantes na GP2 - principal categoria da base, as nossas futuras promessas que possam chegar a competição, são: Pedro Piquet e Sergio Sette Câmara (Fórmula 3 europeia), e Pietro Fittipaldi e Bruno Baptista (Fórmula V8 - antiga F-Renault 3.5). Todavia, possuem poquíssima experiência em monopostos e não devem chegar a F1 antes de 2018.