sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Flamengo tri-campeão parando o Brasil

Rubro-negro carioca conquista com autoridade Copa do Brasil

Foi emocionante, no embalo de mais de 70 mil torcedores (pena que o Maraca não cabe mais de 100 mil), uma das maiores rendas da história do futebol brasileiro, um show da nação rubro-negra, que engoliu os torcedores do Atlético Paranaense, que até tentaram da força ao seu time, mas diante de um Maracanã aclamado pela nação da Gávea, não foi muito possível os paranaenses fazerem alguma festa. 
O Brasil é vermelho e preto, em cada canto desse país tem torcedor do Flamengo e isso novamente ficou provado na última quarta-feira, foi como final de Copa do Mundo, que nada mais, nada menos, também será no Maraca, esse templo indiscutível, que depois das obras recebe a primeira final entre clubes (já tinha ocorrido Brasil e Espanha, pela Copa das Confederações, em junho, mês que o estádio reabriu). 

Em cada cidade, em cada canto, as manifestações eram para o seleto carioca, para ter uma noção, numa noite de quarta-feira, poucas vezes se vê tanto movimento durante a noite e principalmente no início da madrugada, como aconteceu essa semana, nos bares da Praia do Forte e arredores, em Cabo Frio, Região dos Lagos, Rio de Janeiro. Tudo lotado, todo mundo fazendo uma festa linda para ver o jogo do Mengão, nenhum time consegue isso aqui em Cabo Frio. O produtor e empresário Caio Figueira, ficou surpreso e comentou com os amigos (as) que não esperava tanta gente na rua, naquela noite. "Não esperava tanta gente, fui fazer a divulgação de um evento e vi uma multidão na rua, fiquei surpreso e comentei com a galera, uma festa que estava parando a noite, algo que quase não acontece", afirma o empresário.

Ou seja após Caio, comentar e falar essas frases, alguns amigos falaram pra ele, que o próprio, ainda não se acostumou e não entendeu, que isso significa Flamengo, que não sabe a força do Fla, de unir a nação, em todos os momentos, ainda mais numa decisão, que vale um tri campeonato de Copa do Brasil. 
O coração estava a mil, todo mundo vestido, alguns colocaram até cuecas do time comandado por Jayme de Almeida. Lançaram o bandeirão, faixas, já soltando o grito de campeão, cantando suas canções, levando o seu amor as ruas, ou seja fazendo festas dentro de suas residências e por ai, o amor pelo Flamengo não termina, jamais.




De acordo com a estudante e apaixonada pelo seleto liderado por Elias e cia, a jovem Bianca Ribeiro, conta a emoção de estar presente no estádio, nesse dia tão épico e emocionante.
_ A emoção é imensa, ri, chorei, gritei, ajudei a montar um dos mosaicos, que estavam presentes nesse palco tão lindo e esplendoroso que é o Maracanã, o coração estava a mil o tempo todo, cheguei lá bem cedinho, faço parte dessa nação maravilhosa e única. Quero agradecer a todo mundo presente, agradecer ao meu time, meu amor, minha religião, que é o Flamengo, foi tão fantástico e inesquecível.



O jogo estava nervoso, mesmo o 0x0 dando o título ao Flamengo, os torcedores queriam gol e estavam preocupados com o Furacão iria atacar, o primeiro tempo, foi equilibrado, de muita marcação, poucas chances claras de gol e com uma partida impecável de Luiz Antonio, que estava atuando mais adiantado, jogou demais. Foi eleito o melhor jogador da final, foram 47 passes - sete errados - e seis finalizações. Além de ter feito o cruzamento para o segundo gol, o golaço de Hernane, Luiz Antonio deu um drible desconcertante em Pedro Botelho, levando a nação ao delírio.



O segundo tempo, o técnico Vagner Mancini, modificou, colocou o time mais a frente, até que tentaram chegar, mas não conseguiam, depois dos 30 minutos, partindo para pressão, tentando fazer 1x0 e segurar o Fla, mas não conseguiam chegar, e numa dessas avançadas, já quase no final do confronto, surgiu o contra ataque carioca, Elias passou para Paulinho, que tocou para Hernane, que finalizou, o arqueiro Weverton salvou, a bola sobra para o próprio Hernane, que toca para Paulinho, este da um lindo drible no zagueiro e toca para Elias que vem chegando sem marcação e com oportunismo, afunilar para o fundo das redes. O pai da criança é Elias, o volante/meia cai no choro, faz a nação gritar ainda mais "é campeão", coloca o Maraca abaixo, aos 42 minutos da etapa final.

Uma festa linda, a torcida gritando e chorando sem parar. Ocorreu um princípio de confusão e o arbitro Leandro Vuaden, expulsou André Santos (Fla) e Ciro (Atlético Paranaense). Um final de jogo emocionante, como já era de esperar, o Furacão ainda pensava em atacar, o arbitro deu 5 minutos de acréscimo, o Atlético queria o empate para levar a decisão para as penalidades, mas não conseguiam chegar e numa investida, Luiz Antonio vem com a bola dominada, coroando a sua grande atuação, da um drible fantástico em Pedro Botelho, que esta procurando a bola até agora, cruzando para Hernane, que domina, levanta e da um meio que voleio, fazendo 2x0 e colocando todo mundo para festa, após o gol, alguns segundos depois o juiz termina o confronto e o Fla sagra-se tri campeão da Copa do Brasil (agora só falta um caneco para igualar a Grêmio e Cruzeiro, com 4 títulos e maiores vencedores da competição).

O Brocador novamente mostrou sua raça, vontade, amor a camisa, oportunismo, deixou sua marca, sendo o artilheiro da Copa do Brasil, chegando a 34 gols na temporada (igualando Magno Alves, do Ceará) pelo prêmio de artilheiro do Brasil na temporada, e chegando ao décimo sétimo no novo Maracanã, é o homem, o Rei do novo Maraca, e obvio que o Rei do Rio, vencendo a disputa com Rafael Marques (Botafogo), Rafael Sóbis e Fred (ambos do Fluminense), e André (Vasco), este último chegou no meio da temporada. O Checherito, Brocador da Gávea merece todos os prêmios, num ano complicado, foi soberano. Depois escreverei uma matéria sobre ele, que até o início da temporada, jamais poderia ser apontado como herói de algo.



É isso meus amigos, os rivais terão que engolir o show, o tri campeonato do Flamengo, pois o time é merecedor, luto, vibrou, até o fim. Foi emocionante ver, Leonardo Moura levantando a taça, primeira vez campeão como capitão. Léo tem quase tudo no Fla, só falta mesmo a Libertadores e o Mundial. 
A decepção desta decisão foi o meia Paulo Baier, do Furacão, muitos se espera dele, mas o jogador não conseguiu brilhar e viu Luiz Antonio, Paulinho e Hernane; etc, serem os donos da festa.
Campeão incontestável, foram 14 jogos, 11 vitórias, 2 empates (no primeiro jogo diante do Fogão, pelas quartas de final e na decisão no primeiro jogo contra o Furacão, ambos por 1x1) e apenas 1 derrota (para o Cruzeiro). 
O time rubro-negro foi soberano, e eliminou rivais de peso como Cruzeiro (dois jogos memoráveis), Botafogo (no segundo jogo, uma senhora goleada de 4x0, uma aula de futebol), Goias e Atlético Paranaense na grande decisão. 





FLAMENGO 2 x 0 ATLÉTICO-PR
Data: 27/11/2013 (quarta-feira)
Local: Estádio Mário Filho (Maracanã), no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo C. Van Gasse (SP)
Público: 57.991 pagantes / 68.857 presentes
Renda: R$ 9.733.785,00
Cartão amarelo: Dellatorre (ATL)
Gols: Elias, aos 41, e Hernane, aos 49 minutos do segundo tempo
Flamengo
Felipe; Léo Moura (Marcos González), Wallace, Samir e André Santos; Amaral, Luiz Antônio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva); Paulinho e Hernane
Técnico: Jayme de Almeida
Atlético-PR
Weverton; Juninho, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, Zezinho, Paulo Baier e Felipe (Dellatorre); Marcelo e Ederson (Ciro)
Técnico: Vagner Mancini

Seleção Copa do Brasil:
Felipe - Flamengo
Edílson - Botafogo
Manoel - Atlético Paranaense
Rodrigo - Goias
Pedro Botelho - Atlético Paraense
Luiz Antonio - Flamengo
Elias - Flamengo
Paulo Baier - Atlético Paranaense
Paulinho - Flamengo
Walter - Goias
Hernane - Flamengo 

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