Veio a falecer o escrito João Gilberto Noll, aos 70 anos, ele vencedor de cinco prêmios Jabuti. A causa da morte não foi divulgada, mas a família confirmou o falecimento do gaúcho. De acordo com os familiares, o velório já esta ocorrendo, e o enterro está marcado ainda nesta quarta-feira, 29, ás 18 horas, no Cemitério João XXIII, em Porto Alegre.
João teve 18 livros publicados, sendo 13 romances, duas obras infanto-juvenis e mais três compilações de contos. O escrito com título como "O cego e a dançarina", de 1980, marcou seu nome na história da literatura brasileira. Só pelo livro de contos, recebeu diversos prêmios, além do Jabuti, também ganhou os prêmios de revelação do ano, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e de ficção do ano, do Instituto Nacional do Livro. O livro ainda foi traduzido para o espanhol, inglês e italiano.
O autor tinha uma vida solitária, em seu apartamento em Porto Alegre, de acordo com agente literária Valeria Martins, da Oasys Cultural, familiares entraram em seu apartamento, na terça-feira à noite, depois de ser avisada de que ele não havia comparecido a uma oficina literária que estava ministrando. Ele foi encontrado já sem vida, em seu quarto. Os médicos confirmam que a morte foi por causas naturais.
João também foi levaado ao ciena e teatro. "Alguma coisa urgentemente", conto presente no livro de estreia de Noll, foi adaptado para o cinema. Dirigido por Murillo Salles com o nome "Nunca fomos tão felizes", estreou em 1984. "Harmada" também foi para as telas pelas mãos de Maurice Capovilla, em 2003, e, por último, "Hotel Atlântico", em 2009, com direção de Suzana Amaral.
Já no teatro, Noll escreveu "Quero sim", levada aos palcos por Marcos Barreto.
Que descanse em paz, mais um grande mito, nos deixa - afirma um dos fãs do escritor.
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