Infelizmente, veio a falecer ontem (15), terça-feira, um dos maiores ícones da sociedade carioca, Gisella Amaral, aos 78 anos, no Rio. Ela estava internada desde do último sábado no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, a socialite lutava contra o câncer desde 2003.
Mesmo com a doença, ela nunca perdeu a fé e a alegria de viver, além de praticar o bem ao próximo.
Para se ter uma noção, ela que era dona de uma agenda de telefones poderosíssima, em 2013, convenceu o clã da alta sociedade, suas amigas, a hospedar de peregrinos a bispos durante a Jornada Mundial da Juventude, que ocorreu no Rio, e conseguiu 18 helicópteros emprestados para o transporte de cardeais.
Mesmo diante da devoção católica e do envolvimento em causas sociais, ela não tinha nada de carola. Gostava de dizer que não é preciso estar ajoelhada na igreja ou falar de Jesus o tempo todo para demonstrar fé. Tratava da mesma forma do porteiro ao Presidente da República. Sempre animada, chegava a ir a três eventos numa só noite, entre jantares, aniversários, lançamentos.
Ela encantava a todos e era conhecida pela agenda telefônica mais movimentada do Rio. Mulher admirável, a carioca Gisella não gostava de ser chamada de socialite, preferia o termo “empresária social”. Durante sua vida, ajudou 39 entidades sociais. Em certa ocasião, convenceu o cantor Roberto Carlos a se apresentar em um lar de idosos assistido por ela.
Gisella foi escolhida como musa dos 450 anos do Rio de Janeiro por representar com fidelidade a capital fluminense: bela, elegante, generosa e festeira. O Rio está em luto por aquela que doou tanto de si para melhorar a cidade.
Ícone da moda carioca, Gisella era casada com o empresário Ricardo Amaral há mais de 50, e que por décadas conhecido como Rei da Noite brasileira, o que conferiu a ela o "título" de primeira-dama da noite brasileira.
Influente, a socialite refutava ser reconhecida como tal, mas agia para ser uma anfitriã impecável.
O velório será hoje (16) quarta-feira, a partir das 11h, na Paróquia São José da Lagoa. Às 13h, será celebrada a missa de corpo presente. Gisella será cremada, às 16h, em uma cerimônia fechada para a família, no Caju.
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