terça-feira, 31 de maio de 2016

Totalmente Demais sucesso absoluto

Fábio Assunção, Marina Ruy Barbosa e Felipe Simas (Foto: Fabiano Battaglin/Gshow)
















Terminou seu amor das sete

Foi ao ar ontem (30), o último capítulo de "Totalmente Demais", a novela das sete da Globo de maior sucesso de audiência e repercussão em quatro anos - desde de "Cheias de Charme" (2012). Rosane Svartman e Paulo Halm autores da trama, fizeram um trabalho maravilhoso, onde conseguiram conquistar todos os públicos.

Sabíamos da qualidade da dupla, desde quando escreveram a vigésima temporada de Malhação (2012) e principalmente da vigésima segunda (2104), onde fizeram super sucesso em ambas.

A trama pode ser chamada de seu amor das de sete, uma história simples, com dramalhão e cheia de personagens marcantes, que deixarão saudades aos telespectadores.

Como diria o autor do site Teledramaturgia - o consagrado Nilson Xavier, "Totalmente Demais" logo de cara se tem duas referências.
_Personagens ancorados em arquétipos, claras referências em “Pigmalião” e “A Gata Borralheira” (Eliza parecia a própria), “Totalmente Demais” é a prova do porquê o melodrama encanta tanto mundo afora – outra referência é a mexicana “Maria do Bairro”, com Thalia.


A história foi se revelando em fases, primeiro o concurso Garota Totalmente Demais que teve uma boa duração, até correto por que ali era a transformação de Eliza, de Gata Borralheira a musa da beleza.

Pelo menos para mim, nem a sensação de enrolação e as novas fases do concurso, com Cassandra (Juliana Paiva) e Carolina (Juliana Paes), armando para Eliza se dar mal, me incomodou.


Após o concurso, tivemos novas histórias, como a volta de Sofia, por sinal brilhantemente interpretada por Priscila Steinman, a trama de Sofia colocou a novela numa fase sinistra, de muito melodrama e bem policial. A garota volta para se vingar de tudo e de todos. A menina foi baleada e morreu (de novo!), dessa vez na frente dos pais. Podemos chamar essa fase da novela de a criação de subtramas dentro da história, de forma seriada, que começam e terminam, a fim de rechear a novela (ou encher linguiça); ainda assim a parte de Sofia foi emocionante e audiência se manteve lá em cima.

Um aspecto muito usado pelo autores foi o merchandising social, trataram de  de assédio, adiamento da maternidade, homossexualidade, homofobia, paraplegia e adoção. Adorei todos e super louváveis pois caíram muito bem dentro da história. 

Os autores estavam acertando em cheio, texto excelente e empolgante, como da dupla Stelinha e Maurice (Glória Menezes e Reginaldo Faria), sempre com um texto afiado e inteligente. Glória Menezes brilhou como a ranzinza professora de boas maneiras de Eliza.

O público estava apaixonado pelos personagens, pelas idas e vindas do quadrilátero amoroso Jonatas-Eliza-Arthur-Carolina. Tanto que surgiram as torcidas "Arliza" (Arthur e Eliza), "Joliza" (Jonatas e Eliza) e "Carthur" (Carol e Arthur).  - confesso que era tudo que queria, Arthur e Carol juntos.

Todo mundo de alguma maneira foi importante para a história, como o núcleo de Curicica, bairro de Fátima. 

Elenco super bem montado e um show a parte, com destaques para Marina Ruy Barbosa, Felipe Simas (que queimou minha língua, cheguei a colocar em duvida seu talento), Fabio Assunção, Humberto Martins, Orã Figueiredo, Guida Viana, Daniel Blanco, Carla Salle, Malui Galli, Aline Franju, Marat Descartes, Julianne Trevisol, Paulo Rocha. Juliana Paes divando, emocionando o Brasil em diversas cenas, ela fez de Carol uma mulher que transitava entre o bem e o mal, conquistando também boa parte do público.

Quem brilhou também foi Juliana Paiva como Cassandra, super divertida, um super união entre seu talento e o texto dos autores. Assim como Pablo Sanábio que fez um Max inesquecível e querido.

O ponto negativo mesmo foi Sergio Malheiros, o bandido Jacaré, um personagem mediano que foi crescendo, transformando num bom papel, porém pessimamente interpretado, nota 0 para o ator Sergio Malheiros. Preferia até Fiuk no papel do que esse rapaz, que fez uma vergonha alheia.

Um ponto negativo também foi colocar Adriana Birolli e Lavínia Vlasak como meras figurantes, coitadas, personagem muito longe do talento das duas. Lavínia não teve nem uma cena final no último capítulo, bola fora isso. Poderiam ter explorado muito mais as duas. 

O último capítulo foi bem óbvio e acertadinho, como foi a trama inteira, e o amor de Jonatas e Eliza venceu, o calsal "JoLiza" terminaram juntos, para delírio dos fãs. E terminaram juntos numa fantasia em Paris, o ex mendigo com a ex-florista dividindo um gramado com a cantora inglesa Gabrielle Aplin que tocou no violão o tema do casal, “Home“. 

Assim termina o seu amor das sete. Que venha "Haja Coração".









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