Flamengo segue invicto no Estadual e na temporada
No meio de tantas notícias, diversos fatos ocorrendo e nos da imprensa correndo atrás, ainda não tive tempo de comentar sobre o confronto do Flamengo diante do Bangu, na noite de ontem, pela segunda rodada da Taça Rio; quem esteve presente no estádio Cláudio Moacyr, o Moacyrzão, em Macaé, ou assistindo pela TV, acompanharam um grande jogo; de alto nível. Vimos um Bangu tão forte, como times grandes.
E novamente (foi assim contra o Nova Iguaçu e num dos confrontos contra o Boavista, na Taça Guanabara), gol da vitória saiu do banco de reservas, dessa vez não foi com Wanderley ou Negueba e nem com os pés, foi com a cabeça de Diego Mauricio, o Droguibinha (que semana passada levou um puxão de orelha e até ficou afastado do jogo contra o Olaria); o gol saiu aos 50 minutos, num jogo suado e de grande nível como já disse.
Nos primeiros minutos do confronto, o time rubro-negro fez uma blitiz, poderia até ser chamado de “carrossel vermelho e preto” foram quatro chances de gol, duas com Thiago Neves (uma delas por cobertura, quase marcando um gol de placa), Leonardo Moura e Ronaldinho Gaúcho também tiveram oportunidades. Os toques rápidos rubro-negros deixavam o torcedor eufórico que pouco se importavam com a chuva que cai, em Macaé.
O Bangu acordou pro jogo e Pipico brilhou, mas parou no paredão Felipe, o atacante do Bangu, buscou diversas maneiras de vencer o goleiro rubro-negro, com chutes no cantinho, ângulo, fora da área e até pequena da área.
O árbitro Djalma Beltrani um dos mais experientes da Federação, acabou comentando bobagens, para muitos o pênalti dado de Fabiano Silva em Leonardo Moura não existiu, mas R10 não tem nada a ver com isso, partiu para cobrança e com categoria colocou o Flamengo na frente, partindo para comemoração do bonde do sem freio.
Na minha concepção o pênalti rubro-negro, é uma questão de interpretação e para mim foi penalidade sim.
No minuto seguinte, o árbitro novamente se envolve em polemica, parece que queria compensar a equipe do subúrbio e marcou pênalti de Welinton, em Pipico. Tenho certeza que não foi mesmo, revi o lance diversas vezes e continuo afirmando, não foi pênalti, o atacante do Bangu, já estava caindo e forçou Welinton a tocar nele; mas no mesmo caso de Ronaldinho, Pipico não tem nada a ver com os erros da arbitragem, foi lá e dessa vez conseguiu vencer Felipe; empatando o confronto, 1x1.
No intervalo Luxa fez logo de cara duas alterações, Leonardo Moura e Willians, ambos com cartão amarelo, deixaram o gramado, para as entradas de Fierro e Diego Maurício, que voltou a ser relacionado depois de cometer indisciplina. Com essas modificações o esquema de jogo modificou completamente, Ronaldinho já não era mais o único homem de frente, Renato Abreu passou a ser segundo volante.
E com 12 minutos, o treinador rubro-negro sacou Bottinelli e lançou Wanderley, que também voltava ao time depois de contusão.
Uma etapa final de pura emoção até o final, com chances claras para as duas equipes, com o arqueiro Thiago Leal sendo destaque também. Mas os grandes destaques do jogo, não foi Ronaldinho Gaúcho que distribui lançamentos, deu dribles, ótimos passes etc., os grandes nomes foram o zagueiro Welinton, que esta começando a pegar mais segurança na defesa rubro-negra e o lateral esquerdo Egídio, que fez sua melhor apresentação no ano e talvez a melhor com a camisa rubro-negra, chegando até ser aplaudido pela nação, coisa rara. Tomara que continue assim.
O gol rubro-negro saiu no sufoco, aos 51 minutos, Thiago Neves cobra escanteio e após a bola sobrar na área, Droguibinha cabeceia para o gol, dando números finais ao confronto para alegria da nação e novamente festa em Macaé.
Agora é esperar o Fla-Flu do próximo domingo, que promete fortes emoções. E num dos meus próximos posts comento sobre o esquema do Flamengo e das variações táticas que pode-se fazer com esse grupo.
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