Flu e Botafogo protagonizaram um dos melhores jogos do ano
Quando se fala em clássico sempre se espera um grande jogo e na noite do último domingo não foi diferente, já se passaram mais de 24 horas do confronto e ainda se discute o assunto, quem teve melhor atuação, se o trio de arbitragem esteve correto, se alguém falhou, caso os treinadores tenham mexido corretamente nas equipes; quem foi nome do duelo etc. E Fluminense e Botafogo deixaram essas perguntas, o assunto até o início desta terça-feira; pois protagonizaram uma partida emocionante e podemos com autonomia dizer que foi um dos melhores jogos da temporada.
Uma atuação privilegiada de Renato Cajá, pelo Botafogo, há muito tempo não o via jogar assim e nunca tinha lhe dado um nota 10, ontem sua atuação foi de gala; talvez uma das melhores de sua carreira, se não a melhor.
O cara fez um golaço de falta, colocou uma bola no travessão, chutou uma que passou tirando tinta, deu passe pro gol da vitória, correu, deu drible; com acepção da palavra fez de tudo dentro de campo.
Além de Cajá brilhar, tivemos Fred reclamando demais, Loco Abreu perdendo pênalti com a famosa cavadinha, expulsões pros dois lados; Herrera marcando um belo teve de tudo e mais um pouco, reestréia de Rafael Moura e logo de cara fazendo dois gols.
Um primeiro tempo magnífico, Botafogo começando melhor e fazendo um golaço de falta, com Renato Cajá, que vinha distribuindo o jogo como ninguém, parecia um maestro, me lembrou muito Lucio Flavio nos velhos tempos. Logo depois do gol colocou uma bomba no travessão, fazendo o torcedor Alvinegro não sentir saudades do ex-maestro Lucio Flavio e provar que pode ser ídolo também; fazendo o torcedor esquecer as más atuações.
Mas o Tricolor não desistia e com o mesmo artifício empatou o confronto, a bola parada, para alegria de seus apoiantes. Escanteio e Rafael Moura, reestreante da noite deixa sua marca, o He-Man sai pro abraço.
O confronto começa a ficar mais quente do que já estava, o volante Valencia é expulso, por falta em Herrera, já tinha o amarelo; foi para o chuveiro mais cedo. Loco Abreu partiu para cima do árbitro, antes deste aplicar o cartão, o uruguaio também levou o amarelo e iniciou-se uma confusão com Fred, que também reclamou demais; por sinal o jogo todo.
Estava fervendo, Cajá acerta outra bola no travessão, mas para muitos essa quicou dentro do gol, tive essa mesma impressão e novamente vendo a imagem; permaneço com a mesma concepção. Gol que não foi marcado para o Fogão. Como é possível, o assistente extra estava em cima do lance e não apontou gol.
Após esse fato, mesmo com um a menos, aos 44, o Fluzão foi à busca da virada e conseguiu, Souza joga a bola na área, Fred fez um lindo porta luz desviando de cabeça; Jéferson não consegue segurar e novamente He-Man deixa sua marca.
E quem pensava que o primeiro tempo iria terminar dessa forma, estava muito enganado, o capitão do Botafogo, Marcelo Mattos faz falta dura em Conca, que até o momento estava sumido do jogo; e é expulso. Muitos afirmam que o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca quis compensar o Flu pela perda do Valencia. Sinceramente não sei se ele exagerou, quero novamente acompanhar para analisar mesmo essa expulsão.
A etapa complementar também foi emocionante, que jogão, a bola não parava e em menos de 20 minutos, já tinha ocorrido muitas coisas, dois pênaltis a favor do Fogão, os dois cobrados por Loco Abreu, que com irreverência novamente bateu com cavadinha. O primeiro foi falta de Hi-Men em cima do próprio Loco, o segundo de Edinho em Bruno Thiago.
O primeiro Loco jogou nas mãos de Cavalieri, o segundo jogou pro um canto, os dois com a famosa cavadinha e empate alvinegro. Sensacional o confronto, você não conseguia levantar da cadeira, e novamente Cajá brilhando, fazendo um passe fantástico para Herrera bate forte fazer o gol da vitória. Quem brilhou também foi outro herói, que merece 10, o Homem de gelo, o goleiro Jéferson que pegou tudo e segurou o 3x2. Parabéns as duas equipes por este magnífico clássico.
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