quinta-feira, 13 de abril de 2017

Erros de "A Lei do Amor" não repetidos em "A Força do Querer"

(Foto: Raquel Cunha/TV Globo)
"A Força do Querer" mostra que não comete alguns erros de sua antecessora

Em uma semana de novela, já podemos notar que "A Força do Querer", vem agradando o público e não comete alguns erros que foram notórios em "A Lei do Amor", folhetim antecessor. A trama de Glória Perez tem correspondido bem na audiência, nos primeiros 4 capítulos, por exemplo, cravou-se 32 pontos no Ibope da Grande SP, contra 28 na primeira semana de “A Lei do Amor”.

Os erros que notamos, é apenas um comparativo de algo que não funcionou em "ALDA". Citarei alguns trechos abaixo.

O elenco de "A Força do Querer" é enxuto para os padrões atuais do horário das 21h da Globo, são por volta de 40 atores e a grande maioria conhecido do público. Coisa que não ocorreu, em "A Lei do Amor" como já disse, lá tínhamos uns 55 personagens, isto sem falar os da primeira fase, e além disso, muitos jovens desconhecidos do grande público, e como falo na minha crítica a ex-novela das nove, e parte do telespectador, demorou um tempo para decorar os nomes dos personagens e ainda tinha gente que não reconhecia alguns núcleos familiares e no final da trama, nem sabiam, por exemplo, que Thiago, Analu e Camila eram filhos de Hércules e Carmem (que era Carmem mesmo? acreditem mas já me perguntaram isto)


Outro erro cometido em "ALDA" que não se repete novo folhetim, é como foi apresentada a primeira fase, em "A Lei do Amor", jogaram um monte de informação na cabeça do telespectador, e o elenco foi quase todo trocado na passagem para a fase definitiva. Muitas perguntas foram feitas, como quem foi quem na fase inicial, quem era filho de quem, e alguns equívocos como nas idades do personagens. Em "A Força do Querer", tivemos uma primeira fase que durou meio capítulo, e só foram introduzidos apenas os núcleos de Zeca e Ruy (então crianças) e o triângulo Caio-Bibi-Rubinho.

Um dos pontos alto da nova novela é a estética ser mais bonita e atraente, do que a antecessora, primeiro que saímos do eixo Rio-SP, e exploramos o Pará, que é um lugar maravilhoso, paisagens memoráveis de tão belas e locações exóticas. Também podemos falar da iluminação da novela, com cores fortes. Como diria o autor Nilson Xavier, autor do site Teledramaturgia "Uma plasticidade bonita e agradável. Não fere os olhos como “Velho Chico” (**), tampouco é aquela imagem borrada e esfumaçada de “A Lei do Amor”. A “fotografia” de “A Força do Querer” a deixa com cara de novela.

E como elogiei no meu texto inicial sobre "A Força do Querer", a direção de Rogério Gomes, é impecável, prima pela estética. Algo que nos traz belos momentos de dramaturgia. Algo que não aconteceu em "A Lei do Amor".












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