sábado, 14 de outubro de 2017

O valor do merchandising social em novelas.

"A Força do Querer" desempenhando um importante trabalho social

Muitas vezes o merchandising social é colocado em pratica nas novelas e novamente Glória Perez desempenha esse papel, em  "A Força do Querer" mostra a abordagem dos transgêneros, através de Ivan (Carol Duarte), mostrando ao público, dando mais visibilidade colocando o assunto em debate da sociedade. Nos mostra também o vício do jogo e suas trágicas consequências, através de Silvana (Lília Cabral). O merchandising social é a inserção sistematizada, com fins educativos, que ou despertam  de questões de interesse social e que estão em pauta na sociedade. Glória como nós sabemos, está é, entre as novelistas que mais utilizam esse recurso.

Na década de 90, onde o termo foi criado e esse tipo de iniciativa virou comum entre as produções do  nobre da Globo. Gloria foi a primeira usar a realidade e ficção, já em 1990 mesmo em "Barriga de Aluguel"; onde especialistas e celebridades apareciam dentro da novela debatendo sobre os assuntos dentro do folhetim.

Da ali em diante, a autora na maioria de suas tramas levou assuntos e campanhas importantes. transplante de coração em “De Corpo e Alma” (1992), crianças desaparecidas em “Explode Coração” (1995), clonagem humana, drogas e alcoolismo em “O Clone” (2001), imigração ilegal e homossexualidade em “América” (2005), esquizofrenia em "Caminhos das Índias" (2009
e tráfico humano e alienação parental em "Salve Jorge" (2012 etc.

Quem também é mestre nesse tipo de situação, é Manoel Carlos, Maneco é muito lembrado quando se fala em merchandising social. Por exemplo, em "História de Amor" 95, tratou do câncer de mama e das dificuldades dos cadeirantes. Em "Laços de Família" 2000, emocionou o Brasil, mostrando uma importante sobre o transplante de medula. Também já abordou ainda o alcoolismo em  "Por Amor" 97, e "Mulheres Apaixonadas" 2003, nesta também nos colocou a violência doméstica e o descaso com os idosos. A síndrome de dow em "Páginas da Vida" 2006 e a tetraplegia em "Viver a Vida" 2009.

Quem também gosta de promover isto, é Benedito Ruy Barbosa, em 93, em "Renascer", o autor super ousou ao apresentar um personagem hermafrodita e debater a questão. Buba, interpretada por Maria Luísa Mendonça. Em "O Rei do Gado" 1996, nos debateu uma grande questão como a reforma  agrária e lisura da classe política, lembram do Senador Caxias. Também retornou com a política em outras tramas, como na recente "Velho Chico" 2016, onde ainda tratou a preservação do meio ambiente e denunciou o uso desmedido de agrotóxicos nas lavouras.

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