quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Coadjuvantes brilham

Jonathan Azevedo | Karla Karenina | Silvero Pereira
Os coadjuvantes que se destacam em "A Força do Querer"

Muitos coadjuvantes não são só orelhas aqueles personagens que só servem apenas para ouvir o que o outro pensa; ou
escada que dão suporte a outros, como muitas vezes ocorre. Esses são coadjuvantes que possui uma grande importância
no desenvolvimento da trama e acabam se destacando. Podemos relatar alguns nomes, que brilharam em "A Força do Querer".


Um dos grandes destaques é Jonathan Azevedo como Sabiá, lembram daquela velha frase "ia morrer, mas gostaram tanto que ficou"? Isto se aplica a Sabiá, chefe do tráfico no Morro do Beco. Ele voltou pra ficar até o fim do folhetim, seu palavreado e gírias são sua marca registrada. O personagem apesar de seus crimes, não só caiu nas graças de Elvirinha interpretada por Betty Faria; mas também do público.
E todo mundo que já viu a alguma entrevista com o ator, percebe que ele não tem nada a ver com o personagem. Que interpretação fantástica, mostrando todo talento que possui e provando que nem sempre precisa ser protagonista pra ter destaque.


Outra que esta tendo destaque é Hylka Maria, a atriz que já foi vista em diversas novelas, talvez nunca tenha tido tanta repercussão como Aléssia está lhe trazendo, a mulher de Sabiá e amiga/confidente de Bibi, vem arrebentado, mesmo que também seja orelha, não limita-se só escutar, também aconselha e alerta a protagonista Perigosa e é cheia de personalidade. Hylka mostrou que pode ter papeis importantes.


Talvez uma das grandes revelações da novela, chama-se Silvero Pereira, que pode medir seu talento na comparação  de Nonato, o sério motorista de Eurico, interpretado por Humberto Martins, com a alegre, brilhante, vivaz Elis Miranda, sua personagem longe do escritório, do uniforme e do rabo-de-cavalo. O ator mostrou um talento e tanto, além do belo texto de Glória Perez, dando ainda mais visibilidade ao mundo LGBT.

Outro grande nome é Karla Karenina, a atriz cearense, nos impressiona com seus gestos e olhares, Dita sua personagem é reservada contida, ela quase nunca sorri. Ela é cúmplice da doença de sua patroa Silvana, brilhantemente interpretada por Lília Cabral. Dita vê Silvana se afundar cada vez mais no jogo e não ajuda, levando ainda um por fora, possivelmente está rica nesses anos todos. O público deu algumas sugestões para o final de Dita, como pegar todo o dinheiro que recebeu e ajudar Silvana ou ir embora, para viver num apartamento luxoso; que possivelmente já comprou com o dinheiro que recebeu.


Quem parecia que seria apenas uma orelha, mas foi ganhando espaço próprio foi Mira, Maria Clara Spinelli esteve muito bem. Ela foi cúmplice e o ponto de equilibro de Irene, vilã vivida por Débora Falabella. Só que destabilizada e com medo Mira, acabou entregando e Irene e foi pro buraco. 

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