Luís Mello e Laura Cardoso (Foto: João Miguel Jr./TV Globo) |
Depois de uma reviravolta na trama, com mais ação e romance, como foi pedido pelo público, na pesquisa que foi feita com cinco grupos de mulheres em São Paulo, no mês passado, "Sol Nascente" ainda é alvo de críticas.
A trama escrita pelo trio Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer, que andava morna até setembro e início de outubro, também parece ser pouco atraente ao telespectador, e não é pelo clichês que apresenta.
Os clichês utilizados no folhetim, já foram visto milhões de vezes, óbvio que isto é normal em diversas novelas, porém no caso de "Sol Nascente" são mal aproveitados.
Em roda de amigos, grupos sobre televisão ou sobre a própria novela, é questionado, qual realmente é a história, é um festival de coisas, que se tornou uma colcha de retalhos.
O núcleo dos italianos, Negrão utilizou com muito mais apelo em "Pão-Pão Beijo-Beijo" (1983), com atores como Lélia Abramo, Mário Benvenutti, Renata Fronzi, Laerte Morrone, Élida L´Astorina (olha quantos sobrenomes italianos!). Dessa vez os italianos vividos foi Francisco Cuoco e Aracy Balabanian, são fracos, enjoados, repetitivos e Cuoco infelizmente esta absurdamente canastrão nesta novela.
Já no time da família japonesa, um dos maiores erros acontece e como diria Nilson Xavier autor do site Teledramaturgia, em seu blog no UOL.
_Um agravante duro de engolir: a escalação de Luís Mello para o meio-japonês Tanaka incomoda quem assiste. Talvez, se o personagem fosse japonês mesmo, interpretado por um ator descendente, o clichê não seria tão óbvio. Luís Mello, um grande ator, não consegue escapar do japonês óbvio diante desse texto, por pouco japonês que pareça. E a pergunta que não quer calar: por que não um ator descendente? Tanaka poderia muito bem ter sido interpretado por Ken Kaneko (o japonês oficial das novelas da Globo dos anos 80) ou Carlos Takeshi (o japonês oficial das novelas da Globo dos anos 90). Pegou mal!
Como disse em outro artigo, as tramas paralelas de "Sol Nascente" são fracas, o núcleo caiçara, onde tem um cultura fantástica e poderia ser muito bem explorado, não é muito bem mostrado, não conta realmente a história, mostra muito as "as visões da Chica" ((Tatiana Tibúrcio). Tomara que ainda possa mostrar um pouco disso.
Bruno Gagliasso e Giovanna Antonelli sem química
Infelizmente outro ponto negativo, onde o público está bombardeando a novela, é a química entre o principal casal da trama, Giovanna Antonelli e Bruno Gagliasso, existe a falta de química entre os dois, pior coisa que acontece entre um casal de novelas. Muita gente não torce pelo os dois. Acho que Alice não irá agregar muita coisa na carreira da fantástica atriz - que saiu recentemente da inesquecível Atena de "A Regra do Jogo" e merecia descansar a imagem.
Ponto positivo: Laura Cardoso brilhando
O ponto da trama e que o tem segurado os poucos telespectadores, é a presença de Laura Cardoso, como a vilã Vovó Sinhá, a veterana atriz, como sempre dando um show, vem segurando as pontas. E isso tem sinto muito válido acompanhar. A atriz no momento esta ausente, por problemas de saúde, mas pelo telefone, tem feito a trama render, com suas ordens, para neto Cesar (Rafael Cardoso), que também é vilão.
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