segunda-feira, 26 de março de 2018

Primeiras impressões

Thiago Lacerda e Nathalia Dill (Foto: reprodução)
"Orgulho e Paixão" leve e gostosa de se assistir

Na última terça-feira (20), estreou "Orgulho e Paixão" sua nova trama das seis, ela foi nos vendida como uma comédia de época, leve, colorida e romântica.

A trama de autoria de Marcos Bernstein, com direção de Fred Mayrink (por sinal um diretor que em seus últimos folhetins "Alto Astral" (2014/2015) e "Haja Coração" em 2016, foram bem coloridas) - e "Orgulho e Paixão" parece que segue esse mesmo ritimo, pois nos mostrou ser colorida, solar, destacando uma fotografia iluminada, arejada, figurinos esvoaçantes, em tom pastel, remetendo a pinturas impressionistas, o que aumenta a sensação da leveza prometida.

A novela que é baseada na obra da escritora inglesa Jane Austen (1775-1817), é completamente diferente das últimas duas produções do horário "Novo Mundo" e "Tempo de Amar". Promete nos trazer boas risadas.

Gostei da abertura, porém é bem colorida e em alguns momentos chega a fazer mal a minha vista. Tem alguma coisa errada ali, acho que a música não combinou muito e outra não consigo enxergar direito os créditos.

O primeiro capítulo foi bem interessante, rápido, nos deixando como aquela vontade de querer assistir mais. Na estreia, coloco como destaques, Nathalia Dill - excelente como a protagonista Elisabeta, sua personagem me lembrou sua força em "Cordel Encantado" (2011). Os outros grandes destaques da estreia, foram Vera Holtz e Gabriela Duarte. Além de Alessanda Negrini (sensacional, maravilhosa, vivendo mulheres traiçoeiras, e já foram tantas, mas ela é tão magnífica que não me incomoda em nada) - nos promete uma bela dupla, com Grace Giannoukas, acho que será uma bela dobradinha.

O que percebi também nessa estreia foi que o estilo, me lembrou muito Walcyr Carrasco nas comédias românticas de época das seis horas, como “O Cravo e a Rosa“, “Chocolate com Pimenta” e “Eta Mundo Bom“. Mesmo sendo tudo muito bonito, neste primeiro capítulo de "Orgulho e Paixão", uma pequena obversação, um medo da obra de Jane Austen cair no pastelão. Não sei se vocês perceberam mas a palavra "baile" foi dita, umas 30 vezes, acho - caindo de vezes na comédia. Outro ponto personagem caindo no chiqueiro, na mesma hora gritei do sofá, "Olha o Walcyr Carrasco aí de novo". E quando vi isto, para a torta na cara é um pulo - alguém que Carrasco já fez milhões de vezes, em seus pastelões.

Fica o convite para aguardarmos os próximos capítulos!



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Incrível

 Mexe com meu psicológico. 😍😄