quarta-feira, 12 de junho de 2019

Mudança no caso: Polícia tenta solucionar

Investigando o desaparecimento

Ontem (11), anunciamos que um casal foi morto em Cabo Frio e o seus corpos foram encontrados esquartejados, todavia o caso não ocorreu dessa forma, e temos novas informações sobre ocorrido.

Acontece que o casal Francisco José da Costa e Débora Alves, moradores do Condomínio Monte Carlo, o Minha Casa Minha Vida, no Jardim Esperança, em Cabo Frio, teriam sido sequestrados durante a tarde de ontem, terça-feira (11). Polícias do 25º BPM e da 126ª DP investigam o desaparecimento.

Depois do sumiço do casal, familiares e vizinhos teriam recebidos informações de que os corpos haviam sido encontrados esquartejados, numa área de mata  nos fundos do conjunto habitacional, informação que acabou desmentida pela polícia horas depois.

Segundo o tenente-coronel Roberto Dantes, comandante  do 25º BPM, policiais civis e militares fazem buscas pelas imediações do conjunto habitacional desde da noite de terça e deverão fazer novas incursões até a quinta-feira (13). Ele espera que testemunhas possam ajudar a elucidar o crime, que intriga familiares e amigos do casal.

De acordo Roberto Dantas, o apartamento do casal teria sido saqueado pouco depois do sequestro, e uma manta e uma jaqueta com marcas de sangue foram encontradas em meio a vegetação que existe no local.

“Policiais civis e militares estão mobilizados e já percorreram todo o condomínio e praticamente toda a área de vegetação, e as buscas vão continuar até que todo o perímetro seja vasculhado. Nossa expectativa é de que alguma denúncia nos ajude a solucionar o crime, e qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro das vítimas, pode registrar o relato na 126ªDP ou através do disque denúncia (190). O sigilo dos denunciantes é garantido” – garante om comandante do 25º BPM.

Pouco depois do desaparecimento, vizinhos e familiares revelaram que Francisco e Débora vinham sofrendo ameaças de traficantes que atuam no conjunto habitacional por serem oriundos do bairro Guarani, onde o tráfico é comandado por uma facção rival, mas ressaltam que o casal não tinha nenhum tipo de ligação com atividades ilícitas.

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