quarta-feira, 6 de março de 2019

Imperdível

"Espelho da Vida" se tornou imperdível

A pergunta que não quer calar, por que em sua reta final, a novela "Espelho da Vida",  o folhetim das seis, termina em abril, se tornou imperdível?

A trama escrita por Elizabeth Jhin, é original e extremamente interesse, sempre teve potencial, de um novelão, porém ficou faltando como dosar a história e apresenta-la para o público; para muitos foram quatro meses patinando e Jhin demorou muito para nos apresentar os personagens no passado, que segundo meus companheiros de críticas, são os mais interessante. Muitos afirmam que a autora passou mais de dois meses privilegiando os do presente, além de ter algumas cenas inúteis como os adolescentes e o núcleo do cinema. Devido a esse desperdício de tempo, como se fosse uma "barriga" no início da trama, afastou a audiência e logo depois chegou as festas de final de ano e o horário - que são temidos por afastar parte do público da telinha.

 E como sabemos cativar a audiência perdida leva mais tempo, o ibope bem frase em dezembro foi tenebroso para a novela. Elizabeth se desdobrou imensamente para avançar com a trama do passado, ajustando o ritmo do folhetim; o tornando mais atraente ao grande público. Com isso demorou um mês e pouco, só que agora a novela esta em sua reta final. Particularmente eu sempre apreciei a trama, acho Jhin uma autora fabulosa, mesmo que "Espelho da Vida", não seja tão importante quanto "Amor Eterno Amor" (2012) e principalmente "Além do Tempo" (2015), outras tramas da autora, este folhetim é fantástico e infelizmente existem pessoas que não sabem apreciar e entender uma grande obra.

Atualmente o folhetim está imperdível e de tirar o folego, com ótimos ganchos a cada capítulo. E digo que Vitória Strada é uma excelente atriz, fazendo de Cris/Julia Castelo personagens inesquecíveis do horário, pra muitos ela merece diversos prêmios por esses papéis.

Sempre faço elogios ao texto de "Espelho da Vida", a ótima direção de Pedro Vasconcelos e equipe, além do elenco que é fantástico, muito bem afiado. Ai perguntamos, por que só de fevereiro pra cá, envolveu o público? Será que a trama não rendia seis meses no ar ou Elizabeth acreditou muito que levar sua história lentamente prenderia o espectador?

Temos que lembrar sempre que o público é imediatista e que de um tempo pra cá, existe uma forte concorrência com outras mídicas, e não pode se perder tempo, o controle remoto está ali do lado. Mas jamais tiro os méritos desta grande novela das seis!

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Comemoração

 Gérson e Yoná Magalhães, no título carioca do Botafogo em 1968.