quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Parece que vai ser bom

Juliana Paiva (foto: reprodução).
Estreia colorida, ágil e muito divertida

 Foi-se a escuridão de "Deus Salve o Rei", que foi ambientada na Idade das Trevas, e chega a iluminada e colorida "O Tempo Não Para", que possui personagens do século 19, completamente perdidos na atualidade. Ontem, terça-feira (31), ocorreu a estreia do novo folhetim das sete, escrita por Mário Teixeira, e vimos que o tempo não parou mesmo.

A estreia foi sensacional, vimos um execelente primeiro capítulo, dinâmico, ágil, eletrizante. Nos aprensentando com muita efiência a família Dom Sabino Machado (Edson Celulari); mostrando a história envolvendo sua primogênita, Marocas (Juliana Paiva).

Falando em Juliana Paiva e Edson Celulari, eles foram os grandes destaques da estreia, superando o último trabbalho juntos, que foi em "A Força do Querer". O tema de pessoas congeladas, pode render bastante, vamos aguardar os próximos passos dessa história.

O que nos passou e deixou bem claro que a ideia é de puro entretenimento. Como disse, a estética é bem colorida e iluminada; além de uma trilha sonora pop, também vimos que uma veia cômica bem explícita - algo que é um contraponto e tanto em referência a trama anterior "DSOR" - devido ao tema desta. O melhor de tudo é a variedade de temáticas e estilos, o que refresca há décadas, esse gênero fantástico que é a telenovela e o que há faz durar por muitos anos.

Edson Celulari (foto: reprodução)

O primeiro capítulo foi quase todo de época, e diga-se de passagem, figurinos, cenários e direção de arte impecáveis. Outro ponto positivo a ótima direção de Leonardo Nogueira. Foi uma estreia fabulosa, e ficou o gostinho de quero mais.

Duas belas observações feitas pelo mestre Nilson Xavier, autor do site Teledramaturgia.

Espetacular a citação de "O Tempo Não Para" na novela das seis, "Orgulho e Paixão", na qual comentou-se os 25 anos do naufrágio do navio da novela das sete e o desaparecimento de seus tripulantes. Um caso bacana e inteligente de de cross content entre produções de época.

Curiosa a abertura de estética inspirada no vaporwave ao som de um clássico de Raul Seixas gravado por Ivete Sangalo!

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Incrível

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