Como todos nós sabemos, o principal horário de exibição das novelas da Globo, há décadas foi o das oito (atualmente as nove). Neste horário tivemos grandes clássicos da nossa dramaturgia, como "Vale Tudo" (pra muitos a melhor novela de todos os tempos), "Roque Santeiro", "Irmãos Coragem", "A Próxima Vítima", e tantas outras.
Porém também existe produções que não foram bem e se tornaram esquecidas pela Globo em seu arquivo e até mesmo por parte do público. Folhetins que nunca foram reprisados no Vale a Pena Ver de Novo, ainda não pintaram no canal Viva e nem têm previsão de entrada no Globoplay.
Olha a lista:
Espelho Mágico
Apesar de ter sido bastante inovadora (ou, principalmente, por isso), Espelho Mágico está na lista dos maiores desastres da Globo. A trama de Lauro César Muniz tinha um elenco de peso, como Tarcísio Meira, Glória Menezes, Lima Duarte, Sônia Braga e Vera Fischer, entre outros, mas não engrenou. A iniciativa de contar tudo o que acontecia nos bastidores da própria televisão – a trama tinha até uma novela dentro da história – não foi bem vista pelos telespectadores.
A queda no Ibope chegou a 20 pontos, numa época em que a Globo dominava completamente os índices. A novela que existia dentro da novela, Coquetel de Amor, chamava mais atenção do público do que os problemas que os artistas enfrentaram nos bastidores e eram mostrados na trama.
Os Gigantes
O Outro
Apesar de ter registrado boa audiência, não faltaram problemas nos bastidores da novela de Aginaldo Silva, exibida entre março e outubro de 1987. O autor foi acusado de plágio por uma roteirista, que acabou processando a Globo e fazendo um belo acordo. Além disso, após alguns conflitos internos, o diretor Marcos Paulo foi substituído por Ricardo Waddington. Mais para o final da novela, o ator José Lewgoy acabou deixando a produção, se queixando da qualidade da trama. Seu personagem acabou morrendo.
Pátria Minha
Alice (Cláudia Abreu), cidadã honesta tal e qual a mãe, Natália (Renata Sorrah), testemunha o atropelamento de um ciclista, causado pela má conduta ao volante do empresário Raul Pellegrini (Tarcísio Meira). Os dois passam a se digladiar (desconhecendo a condição de avô e neta), estando ela a favor dos oprimidos e ele, dos escusos interesses da classe alta.
Ainda, os dilemas de Pedro (José Mayer), que abandona a confortável estadia no exterior por amor à sua pátria. Aqui, perde a mulher e reencontra uma paixão do passado, Lídia Laport (Vera Fischer) – a arrivista que separa Raul de Tereza (Eva Wilma), casando-se com o empresário. E que se opõe ao relacionamento de seu filho, Rodrigo (Fábio Assunção), com a idealista Alice.
Pátria Minha padeceu em seu terço final devido a problemas nos bastidores que acabaram por afastar Vera Fischer do elenco; por consequência, a narrativa e a audiência saíram prejudicadas.
Suave Veneno
Aguinaldo Silva prometeu que sua nova novela teria uma virada a cada 30 capítulos, mas isso ficou longe de acontecer. Com ritmo muito ágil, problemas de narrativa e de direção, o público não se interessou pela história inicialmente e a Globo sofreu com grande perda de Ibope.
A produção só entrou no eixo a partir do capítulo 70, quando o autor colocou um basta nas interferências e, segundo ele mesmo, acertou a mão no texto. Mesmo assim, o resultado ficou muito abaixo do esperado.
Esperança
Esperança deu muita dor de cabeça para a Globo entre 2002 e 2003. A novela de Benedito Ruy Barbosa, que quase se chamou Terra Nostra 2, estreou em meio à Copa do Mundo daquele ano, teve diversos incidentes, como acidentes envolvendo os protagonistas Reynaldo Gianecchini e Ana Paula Arósio e a morte do ator português Luís de Lima.
O cantor Paulo Ricardo foi chamado para atuar, mas nem isso salvou a trama, rejeitada pelo público. Como os capítulos estavam atrasados, Barbosa, que estava com problemas de saúde, foi substituído por Walcyr Carrasco, que conseguiu melhorar um pouco os índices do Ibope.
CADÊ ZAZÁ?
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