"Quanto Mais Vida, Melhor" tem ótima estreia e com muitas referências pops
Ontem (22), estreou a nova novela das sete, "Quanto Mais Vida, Melhor", de Mauro Wilson, autor estreante como titular, e direção artística de Allan Fiterman.
O folhetim sobre quatro desconhecidos que vieram a falecer num acidente aéreo, porém, recebem uma nova oportunidade na vida; é muito bacana e pode render imensamente bem.
O autor Mauri Wilson, como nos sabemos é conhecido pelo humor popular, porém, ao mesmo tempo imensamente sofisticado, que pra felicidade agrada a todos, visto em "A Grande Família, "Aline", "Tapas e Beijos" e etc.
A nova novela nos mostra, que se casa imensamente com o que se espera de uma trama das sete, e principalmente para os saudosistas, soa como uma junção de Cassiano Gabus Mendes (mais sutil, mais texto) e Silvio de Abreu (mais pastelão, chanchada) dos áureos anos 80.
A direção de Allan Fiterman nos pareceu muito segura, além de vibrante, moderna. E bem alinhada pela trilha sonora, uma edição e vai e volta de câmeras, lentas ou rápidas.
Também observamos algumas referências ao universo pop e cinematográfico são ótimas, de O Diabo Veste Prada a Lost e Closer. Na cena com Flávia (Valentina Herzage) de peruca pink, só faltou tocar “And so it is…“. O público gosta de reconhecer essas referências.
Giovanna Antonelli e Julia Lemmertz em poucas cenas, já mostraram a que veio. Mateus Solano como sempre muito bem, e Vladimir Brichta, um dos grandes destaques desse primeiro capítulo.
A trilha sonora, vem reciclando antigos sucessos com novos, é muito bem pontuada nas cenas, dando cadência.
A abertura nos traz bastante originalidade, ao som da 5ª Sinfonia de Beethoven, que alterna ritmos de acordo com cada protagonista exibido, é uma sacada e tanto. Gostei bastante da abertura, muita gente elogiando.
Uma novela que vem para nos dar um alívio e render grandes momentos pro horário das sete.
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