segunda-feira, 24 de julho de 2017

Até quando

Professor denuncia advogada por racismo

Até quando os brasileiros serão obrigados a passar pelo crime de racismo, mais um caso absurdo ocorre no país. O professor Fabiano Xavier, de Cabo Frio e morador de Búzios, deu entrada num boletim de ocorrência, contra um advogada, que teria o chamado de "preto sujo".

O crime de injúria racial está previsto no código penal brasileiro. Parágrafo 3 Artigo 140 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940.

Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem: (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

O lamentavel episódio, ocorreu no mês de abril, num show em Búzios. Mas só na última quinta-feira (20), o caso foi denunciado a polícia. O docente lotado no Colégio Municipal Rui Barbosa, de Cabo Frio, relatou o triste ocorrido, por email, ao Jornal Folha dos Lagos, mas não citou o nome da denunciada.

Segundo Fabiano,  uma mulher pediu que ele saísse da frente pois estaria atrapalhando a visão dela do show.
_A atração em questão era um tributo à Cazuza. Ele teria saído do lugar, mas ela teria continuado a implicar com ele. Até que a situação chegou ao proprietário do bar, que teria tentado promover uma conciliação. Mas a mulher teria perdido a cabeça e usado palavras racistas: “(...) já irritado me dirigi a ela perguntando se ela tinha algum problema comigo. E ela disse-me: ‘seu preto sujo, seu lugar não é aqui’. Foi então que esta pessoa se dirigiu ao proprietário da casa, como último recurso para exigir a minha retirada. (...) A mulher estava destemperada, foi aí que a mulher partiu para uma agressão física sendo contida antes do ato, pelos presentes e expulsa da casa”.

O mestre também explica ao jornal, o motivo da demora para fazer a denuncia.
_Naquele momento minha mãe me pediu que eu não levasse adiante, e farei aqui o uso de suas palavras “meu filho a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, por mais que você esteja nos seus direitos (...)”. Foi então que deixei temporariamente no esquecimento, porém ao ver documentário do Profissão Reporter no dia 19/07/17, quarta feira, onde as vítimas de racismo e injúria racial relatavam os casos de agressão, me veio uma impotência e um arrependimento, um choro copioso”.

Esperamos que essa mulher pague pelo crime que cometeu. 





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Incrível

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