sexta-feira, 17 de julho de 2015

Ghiggia morre após sofrer parada cardíaca

Ghiggia nos deixa na mesma data que nos calou 

Que tremenda coincidência, 16 de julho um momento histórico do futebol mundial, o dia que o Uruguai calou o Maracanã ao vencer o Brasil por 2x1, e ser campeão do mundo dentro da nossa casa, em 1950. 65 anos depois do chamado  Maracanazo, o homem que calou o Brasil fazendo o gol do titulo uruguaio, nos deixa. Aos 88 anos, Ghiggia morre após sofrer parada cardíaca, ele era o único remanescente daquele time bicampeão mundial com a Celeste.  
Alcides Edgardo Ghiggia, nasceu em Montividéu, em 22/12/1926, ao longo de sua carreira jogou no Peñarol, Roma, Milan e Danubio, e equipes menores, porém o maior feito de sua trajetória foi o gol do título mundial em 1950.

Para muitos só  três pessoas na história conseguiram calar o Maracanã com um só gesto: o Papa, Frank Sinatra e Ghiggia. 


Em junho de 2012, o ex-ponta  sofreu um super acidente de carro, fraturando uma das pernas, além de ter tido traumatismo craniano. Ficando 20 dias em coma induzido num hospital em Montividéu, passando por várias intervenções cirurgicas, todavia graças a Deus se recuperou meses depois. E recebeu homenagens em vida.

O Carrasco do Brasil, foi homenageado no confranto de 0x0 entre Uruguai e Jordânia, que valeu a classificação da Celeste para a Copa do Mundo do ano passado. Foi uma linda festa no estádio Centenário, o ex-jogador foi aplauido de pé, fez muitos torcedores chorarem. O gol de 1950 foi passado muitas vezes no telão, os torcedores comemoravam o feito como tivesse ocorrendo naquele instante. 

No ano passado, o astro comentou sobre os fatos da Copa no Brasil, lamentou a mordida de Luis Suárez em Chiellini, dizendo "Não sei o que este rapaz tem na cabeça” e afirmou que o vexame do Brasil diante da Alemanha não foi maior que o Maracanazo. 
Desde de dezembro de 2009, o eterno ídolo uruguaio está presente na calçada da fama do Maracanã. É um nome eterno do futebol. 

Seus últimos anos de vida, foram vividos na região de Las Piedras, a 30 quilômetros de Montevidéu. Lá, administrava um supermercado, que acordo com veículos locais, era o seu sustento. 

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