Enfrentar o Boca Juniors em La Bombonera pela Copa Libertadores é uma missão ingrata. Sair vivo dali, ou pelo menos com um empate no bolso, é quase impossível.
Até 2003, apenas dois clubes brasileiros haviam conseguido derrotar os xeneizes e sua apaixonada torcida naquele caldeirão pulsante em uma Libertadores: o Santos de Pelé, em 1963, e o Cruzeiro de Ronaldo e Dida, em 1994. E foi só.
Todos os outros que lá entraram ou perderam ou empataram. Ganhar, jamais.
Só que a escrita foi quebrada na noite do dia 24 de abril de 2003. O Boca enfrentava um clube brasileiro sensação da fase de grupos, o Paysandu. Todos esperavam uma goleada inapelável dos comandados de Carlos Bianchi. Algo bem normal, ainda mais com jogadores como Battaglia, Donnet, Delgado, Schelotto e Tevez.
Mas do outro lado estava o Papão da Curuzu que, por um dia, foi o Papão da Bombonera. A equipe nortista fez história ao derrotar o poderoso Boca por 1 a 0, gol de Iarley. E isso com nove jogadores em campo!
O Papão acabou eliminado depois, mas o épico em La Bombonera ficou na história.
#paysandu #papãodabombonera #papãodacuruzu💙
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