quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Segunda semana de "Nos Tempos do Imperador"

 

Balanço da segunda semana de "Nos Tempos do Imperador"

Chegamos ao fim da segunda semana de "Nos Tempos do Imperador", no último sábado (21), e aqui farei uma analise dessa semana do seu folhetim das seis. 

Continuo encantado com três personagens, Pilar – Gabriela Medvedovski esta excelente, que atriz interessante -, Tonico – personagem de Alexandre Nero que para muitos já é considerado melhor que o Comendador, de "Império" e Romero Romulo de "A Regra do Jogo" – e a Condessa de Barral – Mariana Ximenes ilumina imensamente a tela. Também gosto bastante de Letícia Sabatella, que está maravilhosa como a Imperatriz comedida, bastante ansiosa, praticamente quase conformada e entediada.

Destaco algumas cenas, como D. Pedro se declarando para a Condessa Luísa, na baía da Guanabara vista de Niterói, ao som de “Sabiá“, cantada por Elis Regina. Uma sequência lindíssima,  iluminada (parecia uma pintura), muito bem escrita, dirigida e interpretada. Tudo perfeito!

Uma outra sequência que também envolve o imperador D. Pedro, me chamou atenção nesta semana, quando ele relembra, para a Condessa de Barral, a infância, de quando foi aclamado imperador aos cinco anos, do temor que sentia quando a ama Lurdes não pôde acompanhá-lo. O menino fez xixi nas calças dentro da carruagem.

Muito bacana a participação de Bia Guedes, a Lurdes (jovem) de "Novo Mundo", vivida em "Nos Tempos do Imperador" por Lu Grimaldi. Excelente escalação, Lu é uma excelente atriz, e também vimos uma semelhança física com Bia Guedes, na caracterização final.

Ao lado de Alexandre Nero, destaca-se também a atriz Carolina Ferman, como Jerusa, a amante casada de Tonico. Adoramos o seu “baianês”. Excelentes cenas que envolvem os amantes. Uma dupla com potencial. 

Como a maioria de nós sabemos, Letícia Sabatella canta muito bem, porém, não sei se era ela mesmo na cena em que a imperatriz canta uma ária durante a aula das princesas. Me pareceu a própria atriz de tão excelente o resultado. Quando a câmera abre para o cenário do palácio temos outra pintura!

Outra coisa que reparei, que o então Marquês de Caxias (futuro Duque de Caxias) – papel de Jackson Antunes – parece que será para Dom Pedro II, como foi José Bonifácio para Pedro I: conselheiro e amigo pessoal do imperador. 

A entrada de Lupita (Roberta Rodrigues) foi excelente, e adorei a liberdade criativa dos autores na referência à Escrava Isaura (livro e novela de 1976), com citações a vários personagens (Isaura, Leôncio, Álvaro, Malvina). “Minha vida daria um livro”, disse Lupita. Pouco antes dessa sequência do capítulo de sábado, houve a citação ao Barão de Araruna, personagem de outro livro que virou novela: Sinhá Moça, de 1986.

Para as pessoas quem acompanham a série "The Crown", as jovens princesas, Isabel e Leopoldina, lembram Elizabeth e Margareth, as princesas inglesas da série: a mais velha, herdeira do trono, é focada e responsável, enquanto a caçula é rebelde e inconformada.








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