Balanço da segunda semana de "Nos Tempos do Imperador"
Chegamos ao fim da segunda semana de "Nos Tempos do Imperador", no último sábado (21), e aqui farei uma analise dessa semana do seu folhetim das seis.
Continuo encantado com três personagens, Pilar – Gabriela Medvedovski esta excelente, que atriz interessante -, Tonico – personagem de Alexandre Nero que para muitos já é considerado melhor que o Comendador, de "Império" e Romero Romulo de "A Regra do Jogo" – e a Condessa de Barral – Mariana Ximenes ilumina imensamente a tela. Também gosto bastante de Letícia Sabatella, que está maravilhosa como a Imperatriz comedida, bastante ansiosa, praticamente quase conformada e entediada.
Destaco algumas cenas, como D. Pedro se declarando para a Condessa Luísa, na baía da Guanabara vista de Niterói, ao som de “Sabiá“, cantada por Elis Regina. Uma sequência lindíssima, iluminada (parecia uma pintura), muito bem escrita, dirigida e interpretada. Tudo perfeito!
Uma outra sequência que também envolve o imperador D. Pedro, me chamou atenção nesta semana, quando ele relembra, para a Condessa de Barral, a infância, de quando foi aclamado imperador aos cinco anos, do temor que sentia quando a ama Lurdes não pôde acompanhá-lo. O menino fez xixi nas calças dentro da carruagem.
Muito bacana a participação de Bia Guedes, a Lurdes (jovem) de "Novo Mundo", vivida em "Nos Tempos do Imperador" por Lu Grimaldi. Excelente escalação, Lu é uma excelente atriz, e também vimos uma semelhança física com Bia Guedes, na caracterização final.
Ao lado de Alexandre Nero, destaca-se também a atriz Carolina Ferman, como Jerusa, a amante casada de Tonico. Adoramos o seu “baianês”. Excelentes cenas que envolvem os amantes. Uma dupla com potencial.
Como a maioria de nós sabemos, Letícia Sabatella canta muito bem, porém, não sei se era ela mesmo na cena em que a imperatriz canta uma ária durante a aula das princesas. Me pareceu a própria atriz de tão excelente o resultado. Quando a câmera abre para o cenário do palácio temos outra pintura!
Outra coisa que reparei, que o então Marquês de Caxias (futuro Duque de Caxias) – papel de Jackson Antunes – parece que será para Dom Pedro II, como foi José Bonifácio para Pedro I: conselheiro e amigo pessoal do imperador.
A entrada de Lupita (Roberta Rodrigues) foi excelente, e adorei a liberdade criativa dos autores na referência à Escrava Isaura (livro e novela de 1976), com citações a vários personagens (Isaura, Leôncio, Álvaro, Malvina). “Minha vida daria um livro”, disse Lupita. Pouco antes dessa sequência do capítulo de sábado, houve a citação ao Barão de Araruna, personagem de outro livro que virou novela: Sinhá Moça, de 1986.
Para as pessoas quem acompanham a série "The Crown", as jovens princesas, Isabel e Leopoldina, lembram Elizabeth e Margareth, as princesas inglesas da série: a mais velha, herdeira do trono, é focada e responsável, enquanto a caçula é rebelde e inconformada.
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