Rafael Vitti, Alinne Moraes e Vladimir Brichta (Foto: divulgação/TV Globo) |
Na última segunda-feira, 05, foi ao ar, o último capítulo de "Rock Story", novela redondinha que agradou bastante no horário das sete. Primeira novela solo de Maria Helena Nascimento, foi um sucesso de crítica e público, mantendo a média do horário.
A novela a principio não inovou em nada, e muitos menos se reinventou, como toda e qualquer trama, tivemos diversos clichês de folhetim.
Já vimos tramas músicas o SBT já faz há anos, e na Globo, "Cheias de Charme de Charme (2012), é a prima mais próxima de "Rock Story". O que vimos de diferente nessa trama, foi a abordagem do protagonista Gui Santiago, um roqueiro que estava em má fase, decadente, ansioso, errado como qualquer ser humano, briguento, nervoso e ansioso; vivido brilhantemente por Vladimir Brichta, que voltava as novelas após alguns anos. Com o passar da trama, Gui foi se modificando e controlando o seu lado de bad boy.
Como disse alguns dias em entrevista, Dennis Carvalho (diretor da novela), o dinamismo é tudo. E isto foi um dos maiores pontos positivo de "Rock Story", Maria Helena Nascimento, em momento algum deixou a peta cair, nõa poupou trama, as situações eram bem resolvidas e rapidamente, dando assim lugar a outras e assim por diante. Não nos cansou em momento algum, e nem nos trouxe aquela indesejável barriga, algo que acontece em muitas novelas.
Ana Beatriz Nogueira com Rafael Vitti e Marina Moschen (Foto: divulgação/TV Globo) |
No folhetim foram utilizados diversos recursos, sejam eles dramáticos, ousados, originais e os clichês mais batidos possíveis. E algo bem interessante que aconteceu, jovens casalzinhos românticos, demoraram para aparecer, e o primeiro shipping (torcida por casal) só aconteceu lá pela na metade da trama: Zac e Yasmin (Nicolas Prattes e Marina Moschen). Outro ponto interessantíssimo foi a a gêmea má, que na maioria das situações carrega a trama nas costas, era menos importante, dessa vez, todavia, que não tanta simpatia com o público e como estava previsto desde a sinopse morreu bem antes do final.
Mesmo que para alguns, como para o consagrado autror Nilson Xavier, do Site Teledramaturgia - "Diana (Alline Moraes), fosse uma das personagens mais ricas da novela, até o momento em que abandonou Léo Regis (Rafael Vitti) no altar e que depois disso entrou em um processo de múltiplas personalidades para justificar o roteiro. Ficou boa, ficou má, surtou, inventou gravidez, uniu-se ao vilão para, no final, de uma hora para outra, emanar uma lucidez que nunca havia apresentado".
Gostei muito das múltiplas personalidades de Diana, mostrando o que o amor que sentia por Gui poderia fazer, a deixando perturbada, e no final teve redenção em ajuda-lo.
Maria Helena Nascimento utilizou todas as cartas na manga, possíveis, fazendo com que "Rock Story", deixasse saudade.
Tivemos uma direção competente de Dennis Carvalho, Maria de Médicis e equipe e personagens inesquecíveis como Gui (Vladimir Brichta), Júlia (Nathalia Dill), Diana (Alinne Moraes), Lázaro (João Vicente de Castro), Marisa (Julia Rabello), Léo Régis (Rafael Vitti), Dona Néia (Ana Beatriz Nogueira), Ramon (Gabriel Louchard)
Quero destacar os casais Haroldo e Gilda (Paulo Betti e Suzy Rêgo) e Nelson e Edith (Thelmo Fernandes e Viviane Araújo), Zac e Yasmin (Nicolas Prattes e Marina Moschen), Gordo e Eva (Herson Capri e Alexandra Richter).
Além da dupla de bandidos atrapalhados, Romildo e William (Paulo Verlings e Leandro Daniel) – que cresceram tanto ao longo da novela, sensacional os dois e merecem o final que tiveram.
E falando da interpretação de Rafael Vitti, continuo não gostando do ator, todavia, fui me acostumando com o personagem, depois das três primeiras semanas e acabei torcendo por ele. E querendo ou não, ele tornou Léo inesquecível também. Que Rafael estude bastante, e possa melhorar num próximo trabalho.
Como diria Nilson Xavier - O elenco cantando com Milton Nascimento – foi um dos momentos mais bonitos de nossa teledramaturgia!
Obrigado Maria Helena Nascimento e a todos por esta grande obra.
Gostei muito das múltiplas personalidades de Diana, mostrando o que o amor que sentia por Gui poderia fazer, a deixando perturbada, e no final teve redenção em ajuda-lo.
Maria Helena Nascimento utilizou todas as cartas na manga, possíveis, fazendo com que "Rock Story", deixasse saudade.
Tivemos uma direção competente de Dennis Carvalho, Maria de Médicis e equipe e personagens inesquecíveis como Gui (Vladimir Brichta), Júlia (Nathalia Dill), Diana (Alinne Moraes), Lázaro (João Vicente de Castro), Marisa (Julia Rabello), Léo Régis (Rafael Vitti), Dona Néia (Ana Beatriz Nogueira), Ramon (Gabriel Louchard)
Quero destacar os casais Haroldo e Gilda (Paulo Betti e Suzy Rêgo) e Nelson e Edith (Thelmo Fernandes e Viviane Araújo), Zac e Yasmin (Nicolas Prattes e Marina Moschen), Gordo e Eva (Herson Capri e Alexandra Richter).
Além da dupla de bandidos atrapalhados, Romildo e William (Paulo Verlings e Leandro Daniel) – que cresceram tanto ao longo da novela, sensacional os dois e merecem o final que tiveram.
E falando da interpretação de Rafael Vitti, continuo não gostando do ator, todavia, fui me acostumando com o personagem, depois das três primeiras semanas e acabei torcendo por ele. E querendo ou não, ele tornou Léo inesquecível também. Que Rafael estude bastante, e possa melhorar num próximo trabalho.
Como diria Nilson Xavier - O elenco cantando com Milton Nascimento – foi um dos momentos mais bonitos de nossa teledramaturgia!
Obrigado Maria Helena Nascimento e a todos por esta grande obra.
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