MIRACEMA EM FATOS & FOTOS...
DOIS REGISTROS HISTÓRICOS DO AEROCLUBE/HANGAR NO CAMPO DE AVIAÇÃO, NA CEHAB. UMA DAS PESSOAS NA FOTO COM TODA CERTEZA É O SUÍSSO.
Acervo Carmem Lúcia Macedo Lima
MIRACEMA E SEUS AVIADORES – POR JOSÉ ERASMO TOSTES
O Campo de Aviação foi construído na década de 30/40 no alto do cruzeiro em terreno doado por Homero Linhares, hoje ocupado por casas populares. Altivo Linhares era interventor no município.
Depois do golpe do Estado Novo o Brasil estava na época da ditadura e muitas atrocidades foram cometidas por policiais do Tenente Coracy, que trouxe para nossa cidade muitos presidiários que trabalhavam na construção do campo, cujo trabalho foi feito à base de enxada, enxadão e carroças de burro, causando a morte de vários presidiários que usavam apenas calção e camiseta vermelha, alojados na antiga cadeia na Rua das Flores. Assis Chateaubriand empreendeu naquela época a campanha “ASAS PARA O BRASIL” iniciada na década de 30. O primeiro avião a pousar em Miracema foi um paulistinha, com a manutenção feita em Nova Iguaçu. O primeiro Aviador e instrutor em Miracema chamava-se Mac (Meque). Americano alto e louro que fazia acrobacias de todas as maneiras.
Em 64/65 os Aviadores da época no livro de registro eram - Instrutor e mecânico Andrade que também voava e Hermes Oliveira mecânico. Os pilotos Aldo Cardoso Guimarães – Clovis Helsink Pereira Lima – Djalma Serpa Brandão, Euclides Mendes Linhares (Tetéu) - Jucy Ruy Granato – Marcelo Botelho Tostes – Marcelino Macedo Medeiros – Oswaldo Cardoso Lima (Suísso) - Onofre Simem – Nilson Rodrigues Moreira – Salim Bou Issa – Sidney Natividade Rodrigues – Télio Lontra – Vicente Barros Toscano - Lourival Ferreira Lima (Lourinho) - Alexandre Sampaio Martino - Nilton Galieta – José Maria Machado - Dinaldo Fernandes (Didi Baiano) - José Lima Rouback – Marcos Faver – Jader Eiras – Cilas Alves Magalhães Ocausma – Helio Tancredi – Geraldo R. Gomide – Carlos Rodrigues Moreira – Waldir Fonseca de Carvalho. Os mais antigos Antonio Tostes (piloteiro) e Geraldo Alvim Tostes. Todos eles com mais de cem horas de voo, alguns com mais de 700 horas. Após esses, José Osvaldo e Julinho que pilotavam um ultraleve.
Minhas considerações: a história da construção do Campo de Aviação tem uma página muito triste, conforme descrito no 2º parágrafo.
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