AYMORÉ MOREIRA, DITÃO E A “COCADINHA BAIANA” – POR JOSÉ MARIA DE AQUINO
Receita caseira e cocada baiana. Quando treinava o Corinthians, Aymoré Moreira pediu ao presidente Wadi Helu a contratação de um novo zagueiro. Ditão estava lento, chegava atrasado nas disputadas. Wadi negou. Ditão era o símbolo da raça corintiana. Aymoré insistiu e Wadi disse para que ele lançasse o garoto Laércio, revelação de boa qualidade. Aymoré atendeu, mas não foi a solução. Pediu, então, para que enxugassem Ditão, o que foi feito, e também não resolveu. Mais magro, Ditão perdeu a vitalidade, a força que o caracterizava. Diante do novo problema, a saída foi fazer Ditão ganhar massa e gordura novamente. Da parte dele, Aymoré não apenas liberou a cocadinha baiana que Ditão adorava e consumia aos montes na concentração, como se encarregou de dobrar a cota, comprada e servida por ele.
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