39 ANOS DE SUA MORTE NESTE DIA 09 DE JULHO...
PAULO Ângelo VALENTIM foi um atacante de estilo trombador, mas inteligente, de marcante presença na área e raro sentido de oportunidade. Nascido em Barra do Piraí-RJ, em 20 de novembro de 1932, Paulinho faz parte do seleto grupo de grandes atacantes da história do Botafogo, sendo também um de seus principais artilheiros. João Saldanha foi o responsável por trazê-lo do Galo. Na final do Campeonato Carioca de 1957, na vitória do Botafogo por 6 a 2 contra o Fluminense, Paulo Valentim foi o autor de cinco gols, com direito a um de bicicleta.
Atuou no Central de Barra do Piraí (RJ), Guarani de Volta Redonda (RJ), Atlético Mineiro, Botafogo – 206 jogos e 135 gols (campeão carioca em 1957), Boca Juniors – 115 jogos e 71 gols (campeão argentino em 1962 e 64), São Paulo – 10 jogos e 4 gols (foi titular durante algumas rodadas do Campeonato Paulista de 1965) e Atlante/México, onde encerrou a carreira. Quando veio para o São Paulo, aos 33 anos, já estava em declínio em decorrência da vida boêmia.
A sua passagem pelo futebol argentino foi marcante e fez dele um ídolo da exigente torcida do Boca. O ex-atacante é reverenciado com o seu nome na Calçada da Fama do time portenho. A sua transferência para a Argentina veio logo após a brilhante participação com o Brasil no Sul-Americano de 1959, disputado em Buenos Aires. Nessa competição foi a sua única passagem vestindo a camisa da seleção, marcando 5 gols em 5 jogos oficiais.
Teve um final de vida muito triste, pois morreu pobre e doente – excesso de cigarro e bebida – na capital Argentina, vítima de problemas de coração e hepatite, em 9 de julho de 1984, ainda muito novo, aos 51 anos. Paulo Valentim foi casado com Hilda, que inspirou o romance Hilda Furacão e a minissérie na Rede Globo.
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