Na noite de ontem (25), estreou a novela "Amor de Mãe", o seu novo folhetim das 21 horas da Globo, a trama escrita Manuela Dias, (que faz sua estreia no horário nobre) e dirigida por José Luiz Villamarim, movimentou as redes sociais e o público.
A trama protagonizada por Taís Araújo, Regina Casé e Adriana Esteves, foi muito elogiada em todos os sentidos; com um texto muito bem afiado, a direção é da mais alta qualidade, agregada a trilha sonora com a fotografia que funcionou de forma perfeita. Mas, é preciso esperar os próximos capítulos para ver o desenrolar da trama. O primeiro capítulo foi inteiramente dramático, sem alivio cômico.
Uma avalanche de acontecimentos repleta de realismo cênico. Algo totalmente diferente ao que público do horário acostumou-se nos últimos meses, com "A Dona do Pedaço", trama anterior.
O folhetim nos traz uma história com um punho político, no capítulo de estreia mostrou adoção, justiça sendo falha, inclusão de negros em universidades, mercado de trabalho após os 60 anos, combate à violência doméstica, tratamento de doenças sérias (SUS).
A autora deixou claro a intenção de usar na novela a técnica de narrativa que fez todo o diferencial em "Justiça" série escrita pela mesma: a intercalação das protagonistas, em que uma é coadjuvante na trama da outra.
Abertura da novela me lembrou as tramas de Manoel Carlos. E herdou a música “É” de Gonzaguinha, da novela "Vidas em Jogo" da Record e da novela Vale Tudo, funcionando muito bem.
Sobre o elenco, vale dar os parabéns a Lucy Alves que deu um show como Lurdes jovem, a atriz e cantora aproveitou os poucos minutos que teve na tela e valeu muito a pena vê-la, Jessica Ellen foi protagonista de um dos discursos mais emocionantes do capítulo e promete muito. Já Regina, Tais e Adriana sem comentários pelo excelente trabalho, merecem todo o respeito e toda atenção sempre.
A audiência foi um sucesso total, conquistando a melhor audiência de um primeiro capítulo de novelas das nove desde o fenômeno Avenida Brasil (2012). A produção de Manuela Dias como apresentou uma proposta bastante diferente do que o público está acostumado e os índices de audiência foram animadores. Na Grande São Paulo, o folhetim marcou 35,4 pontos de média e superou 12 produções antecessoras, empatando com Velho Chico (2016). No Rio de Janeiro, o primeiro capítulo foi a 38 de média, melhor desempenho na cidade desde 2013.
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