Hoje falamos do que, para muitos foi o melhor guarda-redes português de todos os tempos.
Comparações e denominações aparte, hoje é dia de relembrar o mitico Vítor Baía.
Com uma identificação tremenda ao FC Porto, foi lançado aos 19 anos por Quinito pelos Dragões e a partir daí só se escreveu história. Entre 1996 e 1999 passou pelo FC Barcelona onde conquistou todos os títulos internos e alguns títulos internacionais, mas sem o mesmo impacto que causou em Portugal. Há quem diga que Van Gaal ajudou a isso.
Regressou a casa em Janeiro de 1999, conquistou a glória eterna com Mourinho e retirou-se em 2007.
Falar de jogadores emblemáticos, como era Baía, fica sempre difícil.
Era um artista entre os postes. Dominava completamente a arte de bem defender. Há, no nosso Campeonato quem diga que ele se impunha de tal maneira, que marcar-lhe um golo, era como escalar uma montanha. Um guarda-redes de alta voltagem e extremamente seguro, mesmo quando passava por lesões. Basta recordar o Euro 2000 em que ele não estava na melhor condição física, mas era extremamente experiente e fiável. Peça fundamental naquela caminhada.
Quando saía dos postes, era sem hesitação. Sempre seguro. Hoje diz-se que um guarda-redes tem que saber jogar bem com os pés e tal, mas o que dizer das características que realmente fazem de um guarda-redes aquilo que tem de ser ? Vítor dominava-as todas.
Há duas estatísticas que saltam à vista durante a sua carreira. Vítor, tem 27 titulos em 16 épocas pelo FC Porto! E esteve imbatível entre Setembro de 1991 e Janeiro de 1992!
Isto está somente ao alcance dos melhores de sempre na sua posição não haja dúvida.
No FC Porto conquistou tudo o que havia por conquistar dentro e fora de portas. Faz parte das páginas mais douradas da história dos azuis e brancos.
O número 99 até podia ser retirado, mas, por aqueles lados há uma tendência em ter excelentes guarda-redes com esse dorsal, não é Diogo Costa?
Vítor "O Artista" Baía.
JP
JP
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