UMA PEQUENA RETROSPECTIVA DIÁRIA COM TEXTOS E FOTOS PARA HOMENAGEAR O CONTERRÂNEO E MESTRE DO JORNALISMO ESPORTIVO, JOSÉ MARIA DE AQUINO, QUE, NESTE MÊS DE AGOSTO, COMPLETA SEUS 90 ANOS MUITO BEM VIVIDOS.
Miracema é um berço do jornalismo brasileiro? Quem fala sobre este e outros assuntos é um dos mais brilhantes repórteres brasileiros, jornalista por opção, segundo ele a carreira de advogado tinha preferência, e cuja trajetória é conhecida no país inteiro. José Maria de Aquino, nascido na “Santa Terrinha”, como ele gosta de chamar a sua terra natal, está em São Paulo há exatos cinquenta e seis anos. Saiu daqui já rapaz e parou em terras paulistanas porque seu pai achou Paraná longe demais. “Meu pai queria que fôssemos para mais longe ainda, o Paraná, terra jovem 50 anos atrás e pronta para ser desbravada. Paramos aqui. Eu sentia saudade, mas era longe demais para ir a todo instante. Na época nem ônibus direto havia”.
COMEÇO DE TUDO
“Saí em janeiro de 50. Não pensava em ser jornalista. Nunca pensei, até dezembro de 1965. Eu pensava ser advogado criminalista ou promotor público. Fiz direito, trabalhei na promotoria, mas me decepcionei, porém essa é outra história”. Falando sobre a tradição da terra em ter grandes jornalistas, José Maria de Aquino cita alguns companheiros de imprensa, que segundo ele deixaram o umbigo na terra e eram sempre presentes. “Sempre me lembro de que muitos grandes jornalistas – o que não é meu caso – deixaram o umbigo aí. Lembro-me do José Maria Miguel fundando um entro, que batizou Cazuza (nada com o cantor/compositor). E a paixão do Ory por falar no serviço de alto falante com programa esportivo às 18h”.
José Maria em Moscou, na Rússia, cobrindo os Jogos Olímpicos de 1980.
Fonte: Tadeu Miracema
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