Ele era forte, inteligente, driblador, tinha uma aceleração explosiva, iniciava as jogadas, mas também as construía na plenitude, marcando gols de arrancadas fulminantes, de cabeça e de tudo quanto era jeito.
Um desavisado poderia até pensar que ele era latino. Mas não. Ele era alemão. E muito. A começar pelo nome: Karl-Heinz Rummenigge.
O mundo do futebol teve o privilégio de presenciar no final dos anos 1970 e em grande parte da década de 1980 o esplendor de um dos maiores atacantes da história do esporte e também um dos mais talentosos que já existiu.
Com a bola nos pés, Rummenigge parecia um touro fulminante que deixava gélidos os zagueiros rivais, que não tinham ferramentas ou talento disponíveis para frear aquele craque que transbordava talento, objetividade e faro de gols.
Depois que Franz Beckenbauer deixou o Bayern, foi Rummenigge o responsável por colocar embaixo de seus braços toda uma torcida carente de um ídolo. O mesmo aconteceu na seleção, quando Rummenigge a capitaneou em duas Copas seguidas (1982 e 1986) e por pouco, mas muito pouco, não levantou a taça mais cobiçada do planeta - foram dois vices-campeonatos (ele disputou também a Copa de 1978).
Até hoje, Rummenigge é considerado por muitos o segundo melhor jogador alemão de todos os tempos, abaixo apenas de Beckenbauer. Ele é o 6º maior artilheiro da Nationalelf com 45 gols em 95 jogos entre 1976 e 1986 e foi campeão da Eurocopa de 1980.
Hoje, 25 de setembro, Rummenigge completa 66 anos.
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