Embora ainda esteja carregada um pouco de mistério sobre elenco e alguns detalhes de sua próxima novela das 7, "Vai na Fé", de Rosane Svartman (Autora de "Malhações", "Totalmente Demais" e "Bom Sucesso") deve ter Cris Vianna e Armando Babaioff como os mocinhos principais dessa vez. Roberta Rodrigues está pensada para a vilã e grande antagonista. Diferente das outras produções das 7, "Vai na Fé" será o primeiro trabalho que Rosane Svartman assina sem o seu antigo companheiro de trabalho, Paulo Halm, será um projeto solo.
A trama que discutirá e homenageará o universo do funk carioca, e também o universo evangélico e do gospel, além de oferecer uma crítica sobre alguns segmentos e vertentes da religião, vai girar em torno da protagonista Sol (Papel pensado para Cris), uma mulher de mais de 30 anos, batalhadora, trabalhadora e periférica que mora em um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, onde a história será ambientada, e fará de tudo para não deixar faltar nada para a família, os filhos, mais precisamente as filhas, a mãe idosa e o marido (Pensado para Armando), principalmente depois que o último perder o emprego depois de um acidente, e não conseguindo, por causa do contexto econômico e social da pandemia do Coronavírus, que terá um foco na obra, tudo ficará nas costas da heroína. O personagem também se aproveitará disso, já que embora não seja mau caráter, é um protagonista não muito convencial, terá um lado trambiqueiro, e é bem acomodado, encostado e preguiçoso.
Para conseguir sustentar a todos, a mulher batalhadora, trabalhadora e forte além de trabalhar como empregada doméstica em casa de família, vende quentinhas nos finais de semana e dias de folga que ela mesmo prepara com a mãe junto com uma amiga, no Centro do Rio, a fim de ter um dinheiro extra, já que o trabalho da faxina nem sempre dá para muita coisa. Para atrair a clientela, Sol que canta como hobbie no coral de sua igreja protestante, já que é nascida e criada em família evangélica cristã, começa a vender as quentinhas fazendo algumas rimas misturando o gospel e o funk, um gênero que ela gosta muito, e também com alguns ingredientes das quentinhas, e começa a fazer sucesso. Um belo dia, vendendo as comidas e cantando as rimas, ela conhece e esbarra em Lui Lorenzo (Ator não escalado), um ex-astro do funk carioca e atualmente empresário musical endinheirado, e um pouco mais velho que ela, que está passando e se impressiona com o talento e desenvoltura da mulher. Como ele também precisava de descobrir um novo talento, Lui Lorenzo faz uma proposta tentadora para ela: A convida para ser backing vocal de um grupo que ele empresaria e que está precisando de um novo talento, já que a antiga saiu e não estava mais dando lucro, em troca ele assina um contrato com ela de um ano com uma boa remuneração e patrocínios, além de após o contrato se encerrar se fizer sucesso, e quiser, pode apostar na carreira solo e ele ajudaria. Ela fica receosa, mas depois aceita, fazendo sucesso e sua vida e da sua família finalmente começa a mudar após de ex-faxineira e vendedora de quentinhas, e aspirante a cantora gospel, vira uma exímia cantora e dançarina de funk.
Porém, ela tem alguns problemas e desafios para enfrentar na sua nova vida, como o fato de já ser uma mulher madura beirando aos 40 e não ser mais uma novinha, ser casada e ter filhas pequenas, mãe idosa, e o fato de ser relacionada a uma fiel de igreja evangélica, inclusive tendo que lidar com os comentários não só com o pessoal de fora e evangélicos, mas também com o pastor de sua igreja, que não vê com muitos bons olhos a sua nova escolha. Para piorar, surge a oposição de uma ex-funkeira em decadência, que tem o seu reino ameaçado pelo novo talento e é a grande vilã da história, e fará de tudo para infernizá-la, por poder, ego e inveja. Esse papel está muito cotado para a atriz Roberta Rodrigues.
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