sexta-feira, 8 de julho de 2022

Batido o martelo

 Depois de mistério em torno da escalação, foi batido o martelo: É a atriz Sheron Menezzes que vai defender a protagonista de "Vai Na Fé", próxima novela das 7 de Rosane Svartman ("Malhação", "Totalmente Demais" e "Bom Sucesso") e dirigida por Paulo Silvestrini, que agora conta sem o auxílio de Paulo Halm, antigo escritor e sem a direção de Luiz Henrique Rios, célebre diretor de seus trabalhos anteriores. Sheron havia sido, na verdade,a primeira opção da autora, mas devido a decisão da Rede Globo de tê-la só por contrato por obra, e ela estar dedicando a TV paga e Streaming, principalmente depois que ela foi escalada para "Maldivas", série da Netflix, ela teria ficado de fora, tendo testes e conversas com atrizes como Cris Vianna, Jéssica Ellen e até Dandara Mariana como subtitutas, mas não vingaram, e Rosane bateu o pé todo esse tempo para tê-la como sua heroína. Após algumas conversas com Sheron e a própria Globo e Netflix, a atriz gaúcha foi voto ganho, assim repetirá a parceria bem sucedida com a autora de "Bom Sucesso". Será a sua primeira protagonista. 


O novelo é o seguinte: A trama, que homenageia e critica o gênero funk carioca e o universo evangélico e gospel, gira em torno da história de Solange (Sheron Menezzes), ou simplesmente Sol como é conhecida para quase todos os personagens, é uma mulher batalhadora, trabalhadora, de ótima índole e periférica, moradora de um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, que luta diariamente para sustentar a família, as filhas Duda e Jéssica, a mãe Dirce, e o marido Armando (Cotado para Armando Babaioff, repetindo mais uma parceria), a quem ama, e não deixar nada faltar, principalmente depois que o marido perde o emprego de anos devido ao contexto da crise ocasionada pelo Coronavírus, nem que para isso tenha que trabalhar de arrumadeira em casa de madame e nos dias de folga, vender quentinhas no Centro do Rio, como forma de ter um dinheiro extra para pagar as contas e sustentar. Como forma de atrair a clientela, ela que canta como hobbie nas horas livres no coral e cultos de sua igreja evangélica, já que é nascida e criada no Cristianismo, e gosta de funk, resolve cantar paródias e rimas de funk antigos para os fregueses, usando também nomes dos ingredientes das receitas. Dá certo e suas vendinhas vendem como água, mas o melhor está por vir: O seu destino cruza com o ex-cantor de funk aposentado e atualmente empresário musical Lui Lorenzo (Ator não escalado), que estava passando pelo local atrás de algum novo talento e esbarra com ela.


Como estava em busca de um novo talento e fica encantado com seu talento e perfomance, ele faz uma proposta para ela ser a nova backing vocal de um grupo famoso de funk que ele empresaria atualmente e está no auge, substituindo uma antiga profissional. Ela aceita, já que é a chance de mudar a sua vida e de sua família, mas tem que enfrentar alguns obstáculos, como o fato de ser casada, mãe e não ser mais uma novinha de seus 20 e poucos anos, e a questão da religiosidade, já que foi criada no mundo evangélico, e pessoas próximas da religião, mandamentos e até o pastor de sua igreja começam a lançar comentários, não concordando com a nova decisão de sua vida, embora nem todos critiquem. Tudo piora quando ela tem uma crise no casamento com o encostado e acomodado Armando e Lui e ela se aproximam, e uma ex-cantora e dançarina de funk que tem seu trono roubado pela mulher madura, começa a infernizar para destruir a sua vida.


O papel da grande vilã está pensado desde o início para Roberta Rodrigues, mas não está certo, havendo uma chance para Cris Vianna assumir. 



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