Após encontros emblemáticos nas Copas de 1974 e 1994, mais uma vez Brasil e Holanda se encontravam em um Mundial, dessa vez na Copa do Mundo de 1998.
Era semifinal.
E, de novo, eles protagonizaram um jogaço.
Com duas grandes gerações, sul-americanos e europeus fizeram um duelo impróprio para cardíacos naquele dia 07 de julho de 1998, em Marselha.
Após um primeiro tempo bem morno, as duas equipes protagonizaram um segundo tempo espetacular.
O empate em 1 a 1 foi pouco perto do que ambos produziram no ataque.
Do lado do Brasil, Ronaldo estava imparável com suas arrancadas, dribles, velocidade. Era o Fenômeno em estado puro.
Do lado holandês, Kluivert subia mais alto do que todo mundo na zaga brasileira em cada cruzamento, enquanto Davids e Frank de Boer usavam todas as suas ferramentas para coibir os avanços brasileiros. E parar Ronaldo.
Na prorrogação, o gol não saiu por detalhes, por culpa da trave e dos goleiros.
Nos pênaltis, o técnico Zagallo motivou os jogadores e invocou a mística da Amarelinha como só ele sabia.
Resultado? Vitória do Brasil por 4 a 2 e show de Taffarel, que defendeu as cobranças de Cocu e Ronald de Boer.
Não foi apenas um jogo. Foi uma ode ao futebol arte, ao espetáculo, a emoção, ao esporte. Simplesmente inesquecível.
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