Em 1988, uma negociação causou turbulência no Rio Grande do Sul. Não foi a primeira e nem seria a última vez que um atleta virava a casaca no estado. A bola da vez foi Casemiro, lateral-esquerdo de grande raça e intensidade.
Casemiro começou a carreira profissional no Grêmio em 79, e na sequência foi emprestado ao Juventude. Retornou ao Grêmio e assumiu a titularidade na esquerda tricolor em 1981, ano em que o Grêmio venceu o São Paulo na decisão do Brasileirão.
A disciplina tática e a obediência aos comandos dos treinadores faziam de Casemiro um titular incontestável. Ao longo de sua trajetória no Olímpico, levantou as taças do Mundial e da Libertadores em 83, e quatro estaduais.
Em um tempo em que o passe do jogador pertencia ao clube, Casemiro foi colocado na lista de dispensas pela direção gremista, o que deixou o lateral indignado, afinal, foram oito anos, mais os anos de juvenil, de dedicação ao clube.
Aí veio a mão de Fernando Carvalho, então vice-presidente do Internacional. Carvalho e Casemiro foram até a Federação Gaúcha de Futebol e a compra do passe do jogador foi feita. Casemiro era do Internacional.
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