O conto de fadas do patinho feio.
Vamos começar por aqui, pela estética que certamente não era o seu ponto forte. Pernas magras, além disso tortas, que parecia antecipar uma queda ruinosa e depois aquele rosto. Um rosto cavado de quem conheceu realmente a pobreza, e ainda traz as marcas em cima, apesar da fama e do dinheiro. No entanto, o patinho feio transformou-se em cisne sempre que uma bola saltava.
Tornou-se o símbolo de uma nação inteira na porção de tempo que corre entre Romário e Ronaldo, o fenômeno, com momentos altos também como, uma bola de ouro e um FIFA World player em 1999, não foi pouco, até porque nos ombros tinha o número 10, e quando se tem esse número a jogar no Barcelona e no Brasil, não é por acaso.
Em campo parecia tornar tudo fácil, cada jogada e cada golo, quase escondendo o seu talento, tornando jogadas complicadas em ações naturais, normais, mas na verdade normais eram apenas nos seus pés.
Nos olhos incrédulos de todos, ainda está aquele pontapé de bicicleta incrível, a "Chilena" como os sul-americanos Ihe chamam, contra o Valência nos tempos do Barcelona.
Um estádio inteiro para aplaudir, mas ao mesmo tempo, estava um mundo inteiro. Uma ovação de pé global para o fantasista melancólico de olhar triste que enfeitiçou todo o planeta.
O nome dele é Vítor Borba Ferreira mais conhecido por Rivaldo.
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