terça-feira, 3 de junho de 2025

Eterno

 Leônidas da Silva (1913-2004) , também conhecido apenas como Leônidas, foi um futebolista e técnico brasileiro. Conhecido também como "Homem-Borracha" ou "Diamante Negro", é considerado um dos mais importantes atacantes do futebol brasileiro na primeira metade do século XX.


Nascido em São Cristóvão, era filho de Manoel Nunes da Silva e Maria da Silva. Era um menino simples de São Cristóvão, bairro da zona residencial e comercial do Rio de Janeiro, onde sua mãe vivia na casa dos pais adotivos, torcedor do Fluminense, encantado que ficara com o time tricampeão carioca de 1917-18-19.


Ficou notabilizado por popularizar o lance identificado como "bicicleta" no futebol, embora não tenha sido o seu inventor: foi por muito tempo creditado erroneamente por historiadores e jornalistas esportivos brasileiros, mas ele próprio admitiu antes de morrer que já se fazia o movimento, cuja primeira execução deu-se em 1914 pelo jogador espanhol naturalizado chileno Ramón Unzaga, e que ainda hoje é conhecido em países de língua espanhola como "chilena".


Começou a jogar ainda muito novo pelo São Cristóvão, clube do seu bairro. Na década de 1930, profissionalizou-se pelo Bonsucesso e teve passagens de destaque pelo Vasco da Gama, Botafogo e Flamengo, nos 3 times conquistou títulos cariocas. Defendeu ainda o São Paulo, onde seria campeão paulista em cinco ocasiões. Pela Seleção Brasileira de Futebol, atuou nas Copas de 1934 e 1938, tendo marcado nove gols na história do torneio. É um dos maiores artilheiros da história da seleção "canarinho", com 37 gols em 37 partidas disputadas.


Ainda no final da década de 1930, Leônidas foi o maior destaque da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1938, tendo sido o artilheiro da competição, com oito gols. O Brasil conseguiu a sua melhor participação em Mundiais até então, ficando com a terceira colocação. Posteriormente, o Diamante Negro foi escolhido o melhor jogador daquela Copa.


Depois de abandonar os gramados, em 1951, ainda continuou ligado ao esporte. Foi dirigente do São Paulo, logo depois virou comentarista esportivo, sendo considerado por muitos um comentarista direto, duro e polêmico. Chegou a ganhar sete Troféus Roquette Pinto.


Teve uma participação especial no filme brasileiro Susana e o Presidente, de 1951.


Sua carreira de radialista teve que ser interrompida em 1974 devido ao Mal de Alzheimer. Durante trinta anos ele viveu em uma casa para tratamento de idosos em São Paulo até falecer, em 24 de janeiro de 2004, por causa de complicações relacionadas à doença. Foi enterrado no Cemitério da Paz, em São Paulo.



 

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