Ronaldo, Roberto Carlos, Dida, Juninho Paulista, Flávio Conceição, Zé Elias, Sávio, Bebeto, Aldair e Rivaldo.
Crespo, Ortega, Zanetti, Almeyda, Chamot, Simeone, Ayala e Gallardo.
Ler esses nomes de Brasil e Argentina indicam o imenso favoritismo que os países ostentaram nos Jogos de Atlanta, em 1996.
Eram muitos craques, muita qualidade, muito futebol. Os resultados prévios indicavam isso. E, jogo a jogo, parecia mesmo que a dupla faria uma final para a história.
Só que ambos não contavam com um detalhe: a Nigéria… Os africanos fizeram uma Olimpíada simplesmente mágica e conquistaram o Ouro de forma categórica e vencendo exatamente os titãs sul-americanos.
Na fase de grupos, a equipe alviverde venceu Hungria (1 a 0) e Japão (2 a 0), mas perdeu para o Brasil (1 a 0). Com a vaga na segunda fase, os nigerianos derrotaram o México (2 a 0) e reencontraram o Brasil. O time canarinho abriu 3 a 1 e parecia mesmo ficar com a vaga.
Só que a Nigéria alcançou o empate e forçou a prorrogação, que na época tinha o famigerado Gol de Ouro. E ele foi da Nigéria, mais precisamente do matador Kanu, carrasco brasileiro naquele duelo com dois gols: 4 a 3.
Na final, a Nigéria enfrentou a Argentina e de novo saiu atrás do placar. Mas os africanos viraram o jogo para 3 a 2 e coroaram futebolistas lendários como Taribo West, Babayaro, Oliseh, Amuneke, Babangida, Kanu, Amokachi e o maior de todos eles, o meio campista Jay-Jay Okocha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário