sábado, 11 de maio de 2024

Fez história

 Importante membro da geração nigeriana que fez sucesso nos anos 1990 e 2000, Garba Lawal não chegou a grandes equipes de ligas europeias, como alguns de seus colegas. Ainda assim, marcou seu nome na história do país e de um clube em especial, o Roda JC, da holandesa Kerkrade. 


“Minha jornada no futebol começou com o National Bank. Eu trabalhava e também jogava no banco. Isso foi 1989. Porém, os troquei pelo Julius Berger [da capital Lagos], em 1991”, contou aos nigerianos do Punch. 


“Me lembro de uma competição amistosa sediada em Kaduna, acho que era a Challenge Cup, não me lembro bem. Muitos clubes estavam por perto: ACB, Plateau United, Mobil Pegasus, Berger, Shooting Stars. Essa era a qualidade dos times do torneio. Depois de uma partida que jogamos, o olheiro do Berger, Abdul Rasheed, veio em minha direção e disse que estava impressionado com minha performance e não se importaria de me levar ao Berger”. 


Dali em diante a carreira dele foi só ascendendo. Depois de passar pelos tunisianos do Espérance ST, entre 1995 e 96, chegou finalmente ao Roda. 


“Os holandeses são apaixonados por futebol simples. Eles estimam a disciplina tática. Eles não são fãs de exibicionismo, querem que as coisas sejam feitas o mais simples possível. Trocas de passes rápidas e disciplina tática são sua filosofia. Eles adoram manter a posse, se você não tem disciplina tática, não sobrevive em suas ligas”. 


Lawal pode dizer, sem medo de errar, que sobreviveu à Eredivisie. Foram seis anos defendendo os mineiros — com êxitos. 


Em 1997, foi titular do time que venceu o Heerenveen para conquistar a Copa da Holanda, 4 a 2. O raio caiu outra vez no mesmo lugar em 2000, mas desta vez diante do NEC, 2 a 0. Foi um grande momento para o clube aurinegro. 


Considerando apenas partidas de campeonato, Lawal fez 154 jogos e anotou 20 tentos com a camisa do Roda. 





De lá, viajou ao mundo representando os búlgaros do Levski Sofia, os suecos do Elfsborg, os portugueses do Santa Clara, os gregos do Iraklis e  os chineses do Changsha Ginde, antes de voltar para casa.

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Comemoração

 Gérson e Yoná Magalhães, no título carioca do Botafogo em 1968.