sábado, 11 de maio de 2024

Símbolo

 Antes de se tornar um dos símbolos de uma época de altos e baixos para o Liverpool, Daniel Agger  se forjou um homem do Brondby. O zagueiro nasceu em Hvidovre, um subúrbio de Copenhague, deslocou-se aproximadamente sete quilômetros até Brøndbyvester, onde tudo começou, lançado por Michael Laudrup. 


O beque fez apenas 40 jogos pelos Drengene Fra Vestegnen, antes de se mudar para a Inglaterra. Tinha 21 anos e já era jogador da seleção dinamarquesa. É curioso pensar que tudo poderia ter saído radicalmente diferente. 


“O Brondby me informou que David Moyes [então treinador do Everton] estava no estádio e queria conversar comigo após a partida. Acho que joguei um jogo decente, mas ele desapareceu!”, comentou ao portal All Football. 


“Um diretor do clube me informou que ele disse que Moyes pensava que eu não estava preparado para a Premier League. Seis meses depois, eu estava no Liverpool. Lars Jacobsen, um bom amigo meu, que jogou no Everton, me disse que mais tarde Moyes admitiu no refeitório, quando estavam assistindo a um dos meus jogos na TV: ‘Este eu deixei passar’”.


A trajetória de Agger pelo Liverpool foi atribulada, marcada por poucas conquistas, campanhas de “quase título” e verdadeiras decepções — além de algumas lesões. Ainda assim, fez 232 partidas pelos Reds, e 14 gols. Com poucos minutos na temporada 2013-14, decidiu que era hora de ir embora. 


“Brendan Rodgers chegou e disse que queria construir uma equipe ao meu redor e de alguns outro, que realmente me queria lá”, falou ao Aldo Meets Podcast. “Mas então algo aconteceu e um mês depois tudo mudou. Eu não sei por quê. Se eu pudesse mudar o que aconteceu, eu deveria ter ido embora”.


Era chegada a hora de um reencontro, que, contudo, não saiu como esperado. 


“Sempre quis encerrar a carreira no Brondby, porque a torcida é inacreditável, mas o momento foi errado. No ano anterior, eles quase foram rebaixados e quase faliram. Fui numa hora ruim. Depois que terminei meu contrato de dois anos lá, não senti que poderia ficar, mas também não senti que poderia voltar para o campo, então me aposentei”.


Foram mais 43 partidas e dois gols no retorno. Agger é treinador. Voltará ao Brondby?





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Comemoração

 Gérson e Yoná Magalhães, no título carioca do Botafogo em 1968.