UMA HISTÓRIA DE AMIZADE QUE MERECE REGISTRO...
AMIGOS DE FÉ
“Nós nos conhecemos desde os tempos de juvenis. Sempre houve respeito entre nós. Nossas mães, Dona Neusa (Roberto) e Dona Matilde (Zico) assistiam aos nossos jogos juntas, ficaram amigas. Depois, como capitães dos times, tiramos tanto cara-ou-coroa no início das partidas que acabamos ficando amigos. Mas quando a bola rolava, acabava o amor”, brinca Dinamite.
BOAS LEMBRANÇAS
“Eu nunca vou me esquecer. O Vasco foi o único clube que me homenageou quando eu encerrei a carreira. O Antônio Soares Calçada, seu ex-presidente, foi ao Maracanã e me entregou uma placa agradecendo os serviços que prestei ao futebol. Isso me emocionou”, agradece Zico.
RESPEITO
“O Zico era um craque. Acabava com o jogo num piscar de olhos.
VIOLÊNCIA EM CAMPO
“Os jogadores e torcedores de hoje em dia confundem tudo. Adversário é uma coisa; inimigo é outra bem diferente. Pode ter rivalidade no futebol, mas o ódio, jamais”, comentou Roberto.
“O futebol reflete o cotidiano de um povo sofredor. O torcedor absorve tudo dos seus ídolos. Por isso, profissionais não podem pregar a guerra. Têm que pregar a paz. Hoje, está tudo muito insano”, acrescenta Zico.
Foi um jogador completo, habilidoso, matador”, elogia Roberto.
“Valia o respeito mútuo e a vontade de vencer. Roberto morava na Ilha, e quando se mudou para a Barra a amizade se fortaleceu ainda mais. As convocações para a seleção brasileira também nos uniram mais”, salienta o Galo.
Nota: alguns tópicos de um encontro promovido pelo caderno de esportes do jornal O Dia (Ataque), em julho de 2008.
ANTES (1978) E DEPOIS (2022)
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