Darlene Glória, musa de Arnaldo Jabor, segue longe dos holofotes, e não quis comentar a morte do diretor, no último dia 15, que a transformou em estrela do cinema brasileiro, assim como tem feito nas últimas décadas. Hoje, aos 78 anos, a atriz vive na companhia de seus cães numa casa em Teresópolis, Região Serrana, do Rio, para onde se mudou em 2003.
Darlene não tem redes sociais e pode ser vista em registros postados pelos quatros filhos, que estão sempre visitando a mãe. Entre eles, Rebeca Brandão, que é a comissária e também é cantora e atriz.
Nos últimos anos, a estrela do filme "Toda nudez será castigada", premiado no Festival de Cinema de Berlim, em 1973, um dos mais emblemáticos da carreira de Jabor, fez apenas algumas raras aparições, como no filme "Anjos do Sol", em 2006, e, dois anos depois, em "Feliz Natal", estreia de Selton Mello na direção. “Ninguém sabe tudo de mim. Quero que Selton faça um filme sobre a minha vida”, sugeriu ela, a imprensa, na época do lançamento do longa.
Sua vida daria mesmo um filme. No fim dos anos 70, já consagrada, entrou em depressão e tentou suicídio, como ela mesma já relatou em entrevistas. Darlene ainda se afundou na bebida e nas drogas, depois de se viciar em anfetaminas. Em seguida, veio a conversão à igreja evangélica, adotando o nome da batismo como missionária Helena Brandão.
Durante todo esse tempo, Darlene Glória nunca deixou de receber convites para voltar a atuar, mas tem recusado todos.
"Fui amadurecendo e cheguei ao equilíbrio. Agora, podem me chamar de Helena, Darlene ou de Helena Darlene Glória Viana. Sou todas elas", disse ela numa de suas últimas(e raras) entrevistas.
Darlene nos anos 70 e recentemente com a filha Rebeca Patrocínio: |
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