terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Primeiras impressões de "Gênesis"

 Nova produção da Record vem com boa audiência e com muitos efeitos especiais

Na última terça-feira (19), estreou "Gênesis", a nova novela da Record, a primeira novela inédita a estrear nesse período da pandemia da Covid-19. Curti bastante o primeiro capítulo e essa primeira semana, novela ágil, sem enrolação, os acontecimentos estão frenéticos, levando ao público uma agilidade que não via em outras tramas da casa. 

A Record vendeu essa novela bíblica com uma pegada diferente, para alcançar um público amplo e que está órfão de tramas inéditas na concorrência.

As apresentações no primeiro capítulo, de como surgiu o mundo, Adão e Eva, o Jardim do Éden, Lúcifer, a serpente e o fruto proibido, quase nada do se viu nos cenários ou elementos de cena são reais, só os atores. Muita computação gráfica e os efeitos especiais na interação com os atores ficaram bem bacanas.




Igor Rickly como Lúficer ficou maravilhosamente bem caracterizado. Não curti muito atuação de Carlo Porto como Adão, muito sem sal, bem fraco. Já Juliana Boller se destacou como Eva. E gostei da voz de Flávio Galvão como Deus, na estreia. 



A emissora também nos vendeu "Gênesis" como uma trama musical, em que alguns atores cantam e dançam, inclusive vimos isso na apresentação especial no Domingo Espetacular, onde foi exibido um excelente clipe com Adriana Garambone cantando. No primeiro capítulo, vimos Lúcifer soltando a voz. O musical é uma grande diferencial das produções anteriores e conquistar mais público além dos fieis das novelas gospel. 

Todavia, o que desagrada muita gente, é a legenda nas músicas gospel da trilha sonora, isso para muitas pessoas, só servem para deixar o folhetim com cara de teleculto, o que, com certeza, é uma bola fora pra muita gente, pois a audiência mais ampla que a emissora pretende abocanhar não vai querer assistir uma novela culto.

De acordo com Nilson Xavier, crítico, mestre em telenovelas, a serpente (ou lagarto) parece um pokemon. Deve ser para fisgar o público jovem. E Flávio Galvão hoje é Deus, mas já foi um falso profeta na novela "Apocalipse" e o próprio capeta na novela "Corpo a Corpo", da Globo, há 36 anos.

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