segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Garrincha no Fla

 MANÉ EM SEU TIME DE CORAÇÃO!


No segundo semestre 1968, os craques do Flamengo na época fizeram um coro liderado por Paulo Henrique, Murilo, Carlinhos e Silva para comissão técnica trazer Garrincha que tinha ainda o passe vinculado ao Corinthians.


Forma física estava bem longe da ideal e o vício da bebida começava a minar sua saúde com o passar dos anos.


Dirigentes rubro-negros trouxeram o Mané naquele ano; sua estréia porém demorou um pouco para acontecer.


Estreou contra o Vasco, a imprensa carioca muito otimista noticiava o renascimento do Mané das Copas de 58 e 62. Infelizmente foi terrivelmente anulado por Eberval. Paulo Henrique depois contou que o lateral vascaíno foi desleal e violento, entradas duras sem misericórdia alguma do ídolo mundial que estava voltando a se reerguer de problemas físicos. Chegou levantar a torcida com duas jogadas características, largando o "joão" pra trás com drible pela direita. Mané sai estourado no intervalo e o Vasco venceu por 2x0. 


Esse jogo foi o ultimo do torneio Roberto Gomes Pedrosa e o Flamengo para aproveitar a presença de Garrincha que lotam estádios, propôs uma série de amistosos pelo norte e nordeste. Foi bem frustrante esse período segundo Ruy Castro, aumento de peso e o consumo excessivo na bebida. 


Aquele Vasco e Flamengo com 80 mil pessoas no Maracanã, talvez seja sua última aparição profissional.


Cada expectativa em ver Garrincha, o "anjo das pernas tortas", era um entusiasmo que envolvia uma áurea de retorno daquele que voltará a ser o que é.


Típico do povo brasileiro... 


A decadência melancólica ao som da emblemática música Moacyr Franco em sua música "Balada Numero 7", é de cortar o coração:


 "Cadê você? cade você? Você passou!"



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que bênção

 Olha quanta emoção, no último dia 21, no Hospital da Mulher, em Cabo Frio, nasceu Elis, neta do líder, referência, representatividade, um v...